Análise da prevalência dos fatores de risco cardiovascular em pacientes com fenótipo de hipercolesterolemia familiar
Analysis of prevalence of cardiovascular risk factors in patients with familial hypercholesterolemia phenotype

Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo; 29 (1 (Supl)), 2019
Publication year: 2019

Comparar a prevalência dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em pacientes com fenótipo de HF com e sem mutação.

Métodos:

Estudo transversal com pacientes que apresentam níveis de LDL-c ≥ 190 mg/dl e história pessoal ou familiar de hipercolesterolemia com diagnóstico genético positivo ou negativo. Foi aplicado um questionário padronizado para obtenção de informações sobre os fatores de risco cardiovascular (idade, sexo, perfil bioquímico, histórico de DCV, tabagismo, HAS, DM tipo II e estado nutricional). Também foram realizadas avaliações antropométricas e laboratoriais. Os dados foram analisados no software IBM® SPSS® Statistics versão 21 e o nível de significância estatística foi estabelecido em p < 0,05.

Resultados:

Foram avaliados 103 pacientes de ambos os sexos (67% mulheres) com média de idade de 55,27 ± 15,07 anos. Trinta e três pacientes tinham diagnóstico de HF. A comorbidade mais prevalente foi a hipertensão arterial sistêmica (65,05%), seguida de sobrepeso/obesidade (57,28%) e diabetes mellitus tipo II (26,21%).

Conclusão:

Portadores de HF apresentaram menor prevalência de FR cardiovasculares, quando comparados com pacientes sem a mutação. No entanto, eles ainda merecem atenção diferenciada e focada no manejo de FR modificáveis, uma vez que a presença de pelo menos um FR já aumenta significantemente o risco CV nessa população
To compare the prevalence of risk factors for cardiovascular disease in patients with FH phenotype with and without mutation.

Methods:

A cross-sectional study with patients who present LDL-c levels ≥190mg/dL and a personal or family history of hypercholesterolemia with positive or negative genetic diagnosis. We applied a standardized questionnaire to obtain information on cardiovascular risk factors (age, sex, biochemical profile, history of CVD, smoking, hypertension, type 2 diabetes mellitus and nutritional status). Anthropometric measurements and laboratory tests were also performed. The data were analyzed using version 21 of the IBM® SPSS® Statistics software and statistical significance was established as p <0.05.

Results:

We studied 103 patients of both sexes (67% female) with a mean age of 55.27 ± 15.07 years. Thirty-three patients had a diagnosis of FH. The most prevalent comorbidity was systemic hypertension (65.05%), followed by overweight/obesity (57.28%) and type 2 diabetes mellitus (26.21%).

Conclusion:

The population with FH had lower cardiovascular RF prevalence when compared with patients without the mutation. However, they still merit differentiated care focused on the management of modifiable RFs, since the presence of at least one RF already significantly increases the CV risk in this population

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