Objetivo:

Conhecer a percepção que jovens e adolescentes têm sobre saúde e qualidade de vida.

Métodos:

Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido em 2018, em um distrito de Orós, Ceará, Brasil, composto por dez adolescentes e jovens, de 15 a 24 anos de idade, participantes de um grupo religioso católico. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada utilizando um aplicativo de gravação. Analisaram-se as entrevistas pela técnica de análise de conteúdo, emergindo as categorias temáticas: Percepção de saúde e qualidade de vida; Interesses e contatos com temas relacionados à saúde e qualidade de vida; Programas de saúde para adolescentes e jovens; Uso da Estratégia Saúde da Família (ESF) pelos adolescentes e jovens.

Resultados:

Os entrevistados possuíam dificuldade em conceituar saúde e qualidade de vida, mas abordaram um entendimento que envolvia alimentação, aspectos físicos e bem-estar. Os adolescentes e os jovens relataram a busca direta de informações sobre a temática, mesmo que não fossem discutidos no domicílio ou o fossem de forma limitada na escola. O entendimento sobre a promoção de saúde é referente aos cuidados básicos, contudo não há reconhecimento de programas de saúde específicos para esse público.

Conclusão:

A saúde e a qualidade de vida podem ser entendidas pelos adolescentes e jovens como algo positivo e dinâmico, sendo capturadas percepções amplas e diversificadas sobre a temática. Dessa forma, sugere-se que esse assunto seja mais debatido na família, na escola e na Atenção Primária à Saúde. (AU)