Riscos psicossociais e estresse de cuidadores de idosos institucionalizados
Psychosocial risks and stress in caregivers for institutionalized elders
Riesgos psicosociales y estrés de cuidadores de personas de la tercera edad Institucionalizados

Psicol. rev; 28 (1), 2019
Publication year: 2019

O processo de envelhecimento populacional direcionou atenção para pesquisas e novos serviços. Assim, essa pesquisa objetivou avaliar os riscos psicossociais e estresse de cuidadores de 33 cuidadores formais de idosos que atuam em Instituições de Longa Permanência para Idoso. O perfil dos cuidadores foi idade média de 42,4, com o Ensino Fundamental (42,4%), mulheres (45,5%), que trabalham entre 1 a 5 anos (63,6%).

Os instrumentos e materiais utilizados foram:

o Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais do Trabalho, Inventário de Estresse Percebido e taxas de cortisol salivar. Os principais resultados indicam que os cuidadores se perceberam pouco estressados (média = 20 ±7,8). Os níveis de cortisol também foram abaixo do valor de referência (média = 9,2 ± 3,6); a organização do trabalho apresentou risco alto para os mesmos (média = 3,0 ± 1,3). Constatou-se que existe uma relação estatisticamente significativa entre os níveis de cortisol e o risco alto da organização prescrita do trabalho (r = -0,439; p = 0,036), assim como entre o estresse percebido e o sentimento de desqualificação nos cuidadores (r = 0,485; p = 0,004). Cuidadores homens com nível superior demonstraram-se mais insatisfeitos com o trabalho realizado. Conclui-se que fatores intrínsecos (sexo, idade e escolaridade) somados ao ambiente de trabalho são determinantes para os riscos psicossociais e estresse dos cuidadores formais.
The process of population aging has focused attention on research and new services. Thus, this study aimed to evaluate the psychosocial risks and stress of 33 formal caregivers who work in institutions for long-term care for elderly people. The average age of caregivers was 42.4, with primary education (42.4%), women (45.5%), working between 1 and 5 years (63.6%).

The instruments and materials used were:

the Protocol for the Evaluation of Psychosocial Work Risks, Perceived Stress Inventory and salivary cortisol rates. The main results indicate that caregivers perceived themselves to be less stressed (mean = 20 ± 7.8). Cortisol levels were also below the reference value (mean = 9.2 ± 3.6); the organization of the work presented a high risk (mean = 3.0 ± 1.3). It was found a statistically significant relationship between cortisol levels and the high risk of the prescribed work organization (r = -0.439; p = 0.036), as well as between the perceived stress and the feeling of disqualification in the caregivers (r = 0.485, p = 0.004). Male caregivers with higher education were more dissatisfied with the work conducted. It is concluded that intrinsic factors (gender, age and educational level) added to the work environment are determinant for the psychosocial risks and stress of the formal caregivers.
El envejecimiento poblacional dirigió la atención para nuevos servicios e investigaciones. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue evaluar los riesgos psicosociales y el estrés de 33 cuidadores que trabajan en Instituciones de larga estancia para personas mayores. Del perfil de los cuidadores, se puede destacar el promedio de edad, el cual fue de 42,4, con educación primaria (42,4%), mujeres (45,5%), que trabajan entre 1 a 5 años (63,6%).

Los instrumentos y materiales utilizados fueron:

el Protocolo de Evaluación de los Riesgos Psicosociales del Trabajo, Inventario de Estrés Percibido y tasas de cortisol salivar. Los principales resultados indican que los cuidadores se distinguieron como poco estresados (promedio = 20 ± 7,8). Los niveles de cortisol también fueron inferiores al valor de referencia (promedio = 9,2 ± 3,6); la organización del trabajo presentó riesgo alto (promedio = 3,0 ± 1,3). Se constató que existe una relación estadísticamente significativa entre los niveles de cortisol y el riesgo alto de la organización prescrita del trabajo (r = -0,439, p = 0,036), así como entre el estrés percibido y el sentimiento de descalificación en los cuidadores (r = 0,485; p = 0,004). Los cuidadores hombres con educación superior se mostraron más insatisfechos con el trabajo realizado. Se concluye que factores intrínsecos (sexo, edad, escolaridad) sumados al ambiente de trabajo son determinantes para los riesgos psicosociales y el estrés de los cuidadores formales.

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