Does male gender increase the risk of laparoscopic cholecystectomy?
O gênero masculino aumenta o risco de colecistectomia laparoscópica?

ABCD (São Paulo, Impr.); 32 (2), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Background:

Laparoscopic cholecystectomy is the preferable treatment for chronic or acute cholecystitis. Some factors may increase the rate of laparoscopic conversion to open cholecystectomy and perioperative complications. The role of gender as a risk factor for laparoscopic cholecystectomy is controversial.

Aim:

To evaluate the role of the gender on the operative findings and outcome of laparoscopic cholecystectomy.

Method:

All patients who underwent laparoscopic cholecystectomy for chronic or acute cholecystitis were included. Demographic, clinical, laboratory, imaging exams, intraoperative and postoperative data were obtained and analyzed. The data was obtained retrospectively from electronic medical records and study protocols.

Results:

Of a total 1,645 patients who were subjected to laparoscopic cholecystectomy, 540 (32.8%) were men and 1,105 (67.2%) were women. Mean age was similar in both genders (p=0.817). Operative time has longer in the male (72.48±28.50) than in the female group (65.46±24.83, p<0.001). The rate of acute cholecystitis was higher in the male (14.3%) than in the female group (5.1%, p<0.001). There was no difference between the genders in regard to the rate of conversion (p=1.0), intraoperative complication (p=1.0), postoperative complication (p=0.571), and operative mortality (p=1.0).

Conclusion:

Male gender is not an independent risk factor for laparoscopic conversion and perioperative complications.

RESUMO Racional:

A colecistectomia laparoscópica é o tratamento de escolha para colecistite crônica ou aguda. Alguns fatores podem aumentar a taxa de conversão para colecistectomia laparotômica e de complicações perioperatórias. O papel do gênero, como um fator de risco para colecistectomia laparoscópica, é controverso.

Objetivo:

Avaliar o papel do gênero nos achados operatórios e no desfecho da colecistectomia laparoscópica.

Métodos:

Todos os pacientes que foram submetidos à colecistectomia laparoscópica por colecistite crônica ou aguda foram incluídos. Dados demográficos, clínicos, laboratoriais, de imagem, intraoperatórios e pós-operatórios foram obtidos e analisados. Os dados foram obtidos retrospectivamente a partir de prontuários eletrônicos e protocolos de estudo.

Resultados:

De um total de 1.645 pacientes que foram submetidos à colecistectomia laparoscópica, 540 (32,8%) eram homens e 1.105 (67,2%) mulheres. A idade média foi semelhante em ambos os gêneros (p=0,817). O tempo operatório foi maior nos homens (72,48±28,50) do que nas mulheres (65,46±24,83) (p<0,001). A taxa de colecistite aguda foi maior no grupo masculino (14,3%) do que no feminino (5,1%, p<0,001). Não houve diferença entre os gêneros quanto à taxa de conversão (p=1,0), complicação intraoperatória (p=1,0), complicação pós-operatória (p=0,571) e mortalidade operatória (p=1,0).

Conclusão:

O gênero masculino não é fator de risco independente para a conversão laparoscópica e complicações perioperatórias.

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