Gender differences in binaural speech-evoked auditory brainstem response: are they clinically significant?
Diferenças de gênero no potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo de fala binaural: são clinicamente significantes?

Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.); 85 (4), 2019
Publication year: 2019

Abstract Introduction:

Binaurally evoked auditory evoked potentials have good diagnostic values when testing subjects with central auditory deficits. The literature on speech-evoked auditory brainstem response evoked by binaural stimulation is in fact limited. Gender disparities in speech-evoked auditory brainstem response results have been consistently noted but the magnitude of gender difference has not been reported.

Objective:

The present study aimed to compare the magnitude of gender difference in speech-evoked auditory brainstem response results between monaural and binaural stimulations.

Methods:

A total of 34 healthy Asian adults aged 19-30 years participated in this comparative study. Eighteen of them were females (mean age = 23.6 ± 2.3 years) and the remaining sixteen were males (mean age = 22.0 ± 2.3 years). For each subject, speech-evoked auditory brainstem response was recorded with the synthesized syllable /da/ presented monaurally and binaurally.

Results:

While latencies were not affected (p > 0.05), the binaural stimulation produced statistically higher speech-evoked auditory brainstem response amplitudes than the monaural stimulation (p < 0.05). As revealed by large effect sizes (d > 0.80), substantive gender differences were noted in most of speech-evoked auditory brainstem response peaks for both stimulation modes.

Conclusion:

The magnitude of gender difference between the two stimulation modes revealed some distinct patterns. Based on these clinically significant results, gender-specific normative data are highly recommended when using speech-evoked auditory brainstem response for clinical and future applications. The preliminary normative data provided in the present study can serve as the reference for future studies on this test among Asian adults.

Resumo Introdução:

Potenciais auditivos evocados de modo binaural apresentam bons valores diagnósticos ao testar indivíduos com déficits auditivos centrais. A literatura sobre a resposta do potencial evocado do tronco encefálico com estímulo de fala de modo binaural é, de fato, limitada. As diferenças de gênero nos resultados desse exame têm sido consistentemente observadas, mas a magnitude da diferença de gênero ainda não foi relatada.

Objetivo:

Comparar a magnitude da diferença de gênero nos resultados do potencial evocado do tronco encefálico com estímulo de fala entre estímulos monaural e binaural.

Método:

Um total de 34 adultos asiáticos saudáveis com idades entre 19 e 30 anos participaram deste estudo comparativo. Dezoito deles eram do sexo feminino (média de idade = 23,6 ± 2,3 anos) e os outros dezesseis do sexo masculino (média de idade = 22,0 ± 2,3 anos). Para cada indivíduo, o potencial evocado do tronco encefálico com estímulo de fala foi registrado com a sílaba sintetizada /da/ apresentada de forma monaural e binaural.

Resultados:

Embora as latências não tenham sido afetadas (p > 0,05), a estimulação binaural produziu amplitudes de potencial evocado do tronco encefálico com estímulo de fala estatisticamente maiores do que a estimulação monaural (p < 0,05). Como demonstrado pelos grandes tamanhos de efeito (d > 0,80), diferenças substanciais de gênero foram observadas na maioria dos picos de potencial evocado do tronco encefálico com estímulo de fala para ambos os modos de estímulo.

Conclusão:

A magnitude da diferença de gênero entre os dois modos de estímulo revelou alguns padrões distintos. Com base nesses resultados clinicamente significantes, os dados normativos específicos para o gênero são altamente recomendados quando se usa o potencial evocado do tronco encefálico com estímulo de fala para aplicações clínicas e futuras. Os dados normativos preliminares fornecidos pelo presente estudo podem servir como referência para futuros estudos sobre esse exame em asiáticos adultos.

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