Dental press j. orthod. (Impr.); 24 (4), 2019
Publication year: 2019
ABSTRACT Objective:
The present study aims at using cone beam computed tomography (CBCT) to analyze the maxillomandibular characteristics present in adults with mandibular asymmetries and different sagittal jaw relationships. Methods:
360 patients were selected and divided into three groups (Class I, Class II, and Class III), with 120 individuals per group. The groups were then subdivided according to the intensity of lateral deviation of the gnathion point, into: 1) relative symmetry, 2) moderate asymmetry, and 3) severe asymmetry. Three planes of reference were established in the CBCT images and several measurements were taken to compare the bilateral skeletal differences between the intensities of asymmetry for the different sagittal jaw relationships. Results:
When the groups were compared by the intensity of asymmetry, significant differences among patients with relative symmetry and moderate to severe asymmetry were found. This was especially noticed for severe asymmetry, suggesting that the deviation of the chin did not constitute the only morphological alteration for these patients, especially because a series of measurements showed significant bilateral differences. When comparing sagittal jaw relationships, the only significant finding was the vertical positioning of the gonion between Class II and III patients with severe asymmetry. Conclusions:
When comparing the three sagittal jaw relationships with the same intensity of asymmetry, most maxillofacial aspects were quite similar. The only difference was found for patients with severe asymmetry, as the individuals with Class II showed greater bilateral difference in the vertical positioning of the gonion, when compared to patients with Class III.
RESUMO Objetivo:
o presente estudo teve como objetivo analisar, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), as características esqueléticas maxilomandibulares presentes em adultos com diferentes graus de assimetria mandibular e diferentes relações esqueléticas sagitais. Métodos:
foram selecionados 360 pacientes, os quais foram divididos em três grupos, com 120 indivíduos cada (Classe I, Classe II e Classe III). Cada grupo foi, ainda, subdividido de acordo com a intensidade do desvio lateral do mento: 1) simetria relativa; 2) assimetria moderada; e 3) assimetria severa. Três planos de referência foram estabelecidos nas imagens de TCFC e várias medidas foram realizadas, sendo comparadas as diferenças esqueléticas bilaterais existentes entre os graus de assimetria em cada grupo, nas diferentes relações esqueléticas sagitais. Resultados:
quando comparados os grupos pelos graus de assimetria, existiram diferenças significativas entre pacientes com simetria relativa e pacientes assimétricos, especialmente para a assimetria severa, sugerindo que o desvio do mento não constitui a única alteração morfológica para esses pacientes, especialmente porque uma série de medidas apresentou diferenças bilaterais significativas. Quando comparadas as relações sagitais entre si, não foram encontradas diferenças significativas, exceto para o posicionamento vertical do gônio entre as Classe II e III na assimetria severa. Conclusão:
ao comparar a mesma intensidade de assimetria entre as diferentes relações esqueléticas sagitais, pouca diferença pôde ser observada. A única diferença encontrada foi em pacientes com assimetria severa, na qual os indivíduos com Classe II apresentaram maior diferença bilateral no posicionamento vertical do gônio, quando comparados àqueles com Classe III.