Rev. Salusvita (Online); 36 (3), 2017
Publication year: 2017
Introdução:
os agentes responsáveis por infecções graves em neonatais são geralmente oriundos da mãe, tendo como o grupo mais grave e predominante os Streptococcus do grupo B (EGB). Estas bactérias Gram-positivas, normalmente presentes no trato gastrointestinal, podem ser transmitidas da mãe para o feto através de transmissão vertical, gerando graves doenças em neonatos, com taxas de mor talidade de 50% e de colonização de aproximadamente 6 a 8% das gestantes. Objetivos:
este estudo avaliou a prevalência de gestantes portadoras de Streptococcus agalactiae, atendidas no Laboratório de Análises Clínicas da Fundação Véritas da Universidade do Sagrado Coração no município de Bauru no período de 2013 a 2015. Material e Métodos:
foram analisados laudos de exames de cultura de secreção vaginal de pacientes gestantes disponíveis no sistema Pleres, utilizando um formulário para coleta das informações. Resultados:
os resultados demonstraram que no período de 2013 a 2015, das 560 culturas de secreção vaginal realizadas para pacientes gestantes cerca de 4,3% apresentaram-se positivas para S. agalactiae, sendo este percentual composto em sua maioria por atendimentos originários do Sistema Único de Saúde (SUS), além da prevalência de gestantes entre 20 e 29 anos. Dentre os antimicrobianos avaliados nos testes de suscetibilidade observou-se que S. agalactiae foi resistente, especialmente, à clindamicina. Conclusão:
foram encontradas taxas de prevalência de S. agalactiae em gestantes menores que as médias observadas em outros estudos nacionais, com perfil de sensibilidade reduzido frente à clindamicina.
Introduction:
the agents responsible for the serious infections in newborns are generally coming in the mother, having the Group B Streptococcus (GBS) as the most severe and prevalent group. These agents are Gram-positive bacteria that are normally found in the gastrointestinal tract and can be transmitted from the mother to the unborn baby by vertical transmission, which generates many severe diseases in mothers who have just given birth and newborn babies, with mortality rates at 50%, these bacteria colonize approximately 6 to 8% of pregnant women. Objectives:
this epidemiological study aimed to evaluate the prevalence of pregnant women bearing Streptococcus agalactiae (EGB) in their birth canal and who were taken care of at the Fundação Véritas Clinical Analysis Laboratory of Universidade do Sagrado Coração in the city of Bauru, during the period 2013/2015. Material and methods:
we analyzed exam reports of vaginal secretion culture tests for GBS of pregnant patients available in the Pleres system, using a form for collecting the information. Results and Discussion:
the results showed that of 560 cultures performed during this period, 4.3% had S. agalactiae isolated, being that most of the patients were admitted by the Brazilian Sistema Único de Saúde (SUS) and had ages ranging from 20 to 29 years old. Among the antibiotics evaluated in the sensitivity tests, S. agalactiae proved to be resistant, especially, to clindamycin. Conclusion:
it is believed that the decrease in the percentage of prevalence of S. agalactiae in this study in comparison to other researches was due to the changes in public policies and the implementation of screening protocols from 2013 for ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).