O procedimento da medida indireta da pressão arterial (PA) é usado na prevenção, diagnóstico e tratamento de pacientes com hipertensão arterial nas diversas fases de evolução da doença. Embora o procedimento seja considerado simples e de fácil execução, muitos profissionais realizam-no de forma inapropriada e sem o devido conhecimento científico, o que pode interferir na fidedignidade dos resultados obtidos.

Objetivo:

Identificar na literatura as falhas no cumprimento da técnica de medida indireta da PA realizada por profissionais de saúde.

Método:

Trata-se de uma revisão integrativa que analisou estudos publicados entre 2013 e 2017, nas bases de dados Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Base de Dados de Enfermagem, Scientific Electronic Library Online, Medical Literature Analysis and Retrieval System, Literatura latino-americana e do Caribe em ciências da saúde, Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde e Biblioteca COCHRANE. Sete artigos compuseram a amostra do estudo, a qual foi analisada com relação à identificação do artigo, características metodológicas e avaliação do rigor metodológico.

Resultados:

Cinco estudos foram desenvolvidos no Brasil (71,5%), um no Egito (14,3%) e um nos Estados Unidos (14,3%). Os achados apontaram falhas relacionas à etapa do preparo do paciente, à etapa do procedimento e à etapa do registro da PA.

Conclusão:

Inúmeras falhas foram identificadas durante a realização do procedimento de medida indireta da PA, o que reforça a necessidade do desenvolvimento de estudos de intervenção que possam promover o conhecimento teórico-prático dos profissionais da saúde