J. Health Biol. Sci. (Online); 7 (4), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
analisar o atendimento dos serviços de saúde prestados às pessoas que vivem com HIV/AIDS, buscando identificar atitudes de discriminação e preconceito vivenciadas na perspectiva dos usuários no município de Fortaleza/CE. Método:
estudo seccional e exploratório, com abordagem quantitativa, realizada no período de março a junho/2018, com 65 indivíduos que frequentam a unidade da Rede Nacional de pessoas que vivem com HIV/AIDS (RNP) na cidade de Fortaleza-CE. As atitudes de discriminação foram mensuradas por meio da escala de Allport. Os dados foram digitados pelo software Excel for Windows® 2010 e, a seguir, exportados e analisados pelo programa STATA/SE® 11.2. Resultados:
20% dos indivíduos afirmaram sofrer algum tipo de discriminação em locais de saúde por viverem com HIV/AIDS. Entretanto, 67,7% informaram já terem sido vitimas de algum tipo de preconceito por causa da doença, desses 50% foram vítimas de piadas e apenas 6% de ataques físicos. Conclusão:
ainda há muito a melhorar para uma efetiva garantia do acesso e humanização do atendimento às pessoas vivendo com HIV/AIDS.
Objective:
to analyze the care provided to people living with HIV/AIDS, seeking to identify discrimination and prejudicial attitudes experienced by the users’ perspective, in the city of Fortaleza. Method:
this is a cross-sectional and exploratory field survey, with a quantitative approach, which was carried out between March and June 2018, with 65 individuals who attending the unit of the National Network of People Living with HIV/AIDS (RNP), located in the municipality of Fortaleza-Ceará. Discriminative attitudes were measured by the Allport Scale. The data was entered by the software Excel for Windows® 2010 and then was exported and analyzed by the STATA/SE® 11.2 program. Results:
20% of individuals reported having suffered some kind type of discrimination in health places due to the fact that they have HIV/AIDS. However, 67.7% reported that they had already suffered some kind of prejudice because of the disease, and that 50% were victims of jokes and only 6% of physical attacks. Conclusion:
there is still much to improve for an effective guarantee of access and humanization of care for people living with HIV/AIDS.