Med. U.P.B; 38 (2), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
se habla de enfermedad de Parkinson (EP) avanzada cuando la terapia convencional no proporciona control motor. Las alteraciones práxicas se han descrito en estos pacientes, como parte del deterioro cognitivo leve (DCL) desde etapas tempranas. El objetivo de este trabajo es determinar la diferencia entre las alteraciones práxicas y el subtipo de DCL en un grupo de pacientes con EP avanzada.
Metodología:
diseño observacional-analítico trasversal en pacientes con EP vistos en consulta para evaluación neuropsicológica en el año 2014. Se compararon las categorías diagnósticas según el predominio apráxico y se exploró si existía una relación entre alteraciones práxicas y predominio cortical posterior vs. frontosubcortical. Se categorizaron tres grupos:
grupo 1) DCL monodominio no amnésico-predominio ejecutivo, grupo 2) DCL multidominio de predominio apráxico y ejecutivo y grupo 3) DCL multidominio –con más de dos dominios cognitivos alterados–.
Resultados:
hubo mayor predominio de apraxias corporales y visuoconstruccionales en los grupos 2 y 3. Los hallazgos demuestran diferencias al comparar habilidades práxicas entre subgrupos (p<0.05), como también, un patrón de disminución gradual de rendimiento en pruebas según subtipo de DCL. No se encontró relación entre los grupos para los predominios corticales posteriores y frontosubcorticales en las praxias corporales. En el grupo 3 hubo niveles más altos de afectación cortical posterior que en el grupo 2, para praxias ideomotoras (derechas e izquierdas) e ideacionales. Hubo relación entre la presencia de apraxias visuocontruccionales y disfunción frontosubcortical (p<0.01) en los tres grupos.
Conclusiones:
los participantes con EP avanzada podrían presentar alteraciones práxicas que no son propias de un cuadro demencial, corroboramos que es posible la aparición apraxia en pacientes con DCL sin demencia, por lesiones leves de la corteza parietal que no explican pérdida funcional mayor.
Objective:
We talk about advanced Parkinson’s disease (PD) when conventional therapy does not provide motor control. Praxis alterations have been described in these patients as part of mild cognitive impairment (MCI) from early stages. The objective of this work is to determine the difference between praxis alterations and the subtype of DCL in a group of patients with advanced PD.
Methodology:
cross-sectional observational-analytical design in patients with PD examined in consultation for neuropsychological evaluation in 2014. The diagnostic categories were compared according to the apraxic predominance. In addition, we explored if there was a relationship between praxis alterations and posterior cortical vs. frontosubcortical predominance. Three groups were categorized:
group 1) Non-amnestic-executive monodomain DCL, group 2) Apraxic and executive dominance multi-domain DCL, and group 3) Multi-domain DCL –with more than two altered cognitive domains–.
Results:
there was a greater predominance of body and visuoconstructional apraxies in groups 2 and 3. The findings show differences when comparing praxical abilities between subgroups (p <0.05), as well as a pattern of gradual performance decrease in tests according to subtype of DCL. No relationship was found between the groups for posterior cortical and frontosubcortical predominance in body praxias. There were higher levels of posterior cortical involvement in group 3 than in group 2, for ideomotor praxias (right and left) and ideational praxias. There was a relationship between the presence of visuocontructional apraxias and frontosubcortical dysfunction (p <0.01) in the three groups.
Conclusions:
Participants with advanced PD could present praxis alterations that are not characteristic of dementia. We confirm that apraxia is possible in patients with MCI without dementia, due to minor lesions of the parietal cortex that do not explain major functional loss.
Objetivo:
se fala de Mal de Parkinson (MP) avançado quando a terapia convencional não proporciona controle motor. As alterações práxicas se há descrito nestes pacientes, como parte do deterioro cognitivo leve (DCL) desde etapas precoces. O objetivo deste trabalho é determinar a diferença entre as alterações práxicas e o subtipo de DCL em um grupo de pacientes com MP avançado.
Metodologia:
desenho observacional-analítico transversal em pacientes com MP vistos em consulta para avaliação neuropsicológica no ano de 2014. Se compararam as categorias diagnósticas segundo o predomínio apráxico e se explorou si existia uma relação entre alterações práxicas e predomínio cortical posterior vs. frontosubcortical. Se categorizaram três grupos:
grupo 1) DCL monodomínio não amnésico-predomínio executivo, grupo 2) DCL multidomínio de predomínio apráxico e executivo e grupo 3) DCL multidomínio –com mais de dois domínios cognitivos alterados–.
Resultados:
houve maior predomínio de apraxias corporais e visuoconstruccionais nos grupos 2 e 3. As descobertas demostram diferenças ao comparar habilidades práxicas entre subgrupos (p<0.05), como também, um padrão de diminuição gradual de rendimento em provas segundo subtipo de DCL. Não se encontrou relação entre os grupos para os predomínios corticais posteriores e frontosubcorticais nas praxias corporais. No grupo 3 houve níveis mais altos de afetação cortical posterior que no grupo 2, para praxias ideomotoras (direitas e esquerdas) e ideacionais. Houve relação entre a presença de apraxias visuocontruccionais e disfunção frontosubcortical (p<0.01) nos três grupos.
Conclusões:
os participantes com MP avançado poderiam apresentar alterações práxicas que não são próprias de um quadro demencial, corroboramos que é possível o aparecimento apraxia em pacientes com DCL sem demência, por lesões leves da córtex parietal que não explicam perda funcional maior.