Farmacovigilância: terapia semi-intensiva da oncopediatria em um hospital filantrópico
Pharmacovigilance: semi-intensive oncopediatric therapy in a philanthropic hospital

J. Health Biol. Sci. (Online); 7 (4), 2019
Publication year: 2019

Objetivo:

analisar a utilização de medicamentos prescritos no setor de terapia semi-intensiva da oncopediatria em um hospital filantrópico, tendo em vista o desenvolvimento da farmacovigilância na prática farmacêutica.

Métodos:

foi realizada avaliação das prescrições médicas e pesquisa bibliográfica nas bases de dados sobre medicamentos no período de junho de 2015 a junho de 2016. As variáveis adotadas foram relacionadas às características sociodemográficas, clínicas, e os medicamentos prescritos foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutic Chemical Classification (ATC). Foram incluídas todas as prescrições oncológicas da unidade de terapia semi-intensiva, considerando a faixa etária de 0-18 anos, estratificada em 0-11 anos, 12-14 anos e 15-18 anos, no período de junho de 2015 a junho de 2016, excluindo aquelas que não atendiam aos requisitos. Os dados foram compilados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0.

Resultados:

a maioria dos pacientes pertencia ao sexo masculino com prevalência na faixa etária entre 00-11 anos. A leucemia linfoide aguda foi o diagnóstico mais observado, e o desfecho de alta melhorada representou mais da metade da amostra. As classes terapêuticas mais prescritas corresponderam aos antineoplásicos, anti-infecciosos e aos que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC).

Conclusões:

os resultados sugerem que o tratamento farmacológico, em unidade de terapia intensiva, envolve um grupo extenso de medicamentos, com predomínio de antineoplásicos, antibióticos e fármacos que atuam no SNC. É necessária atenção especial para a conduta terapêutica no atendimento à população pediátrica, visando minimizar, sobretudo, os eventos adversos inerentes ao tratamento oncológico.

Objective:

ito analyze the use of drugs as prescribed in the semi-intensive therapy sector of oncopediatrics in a philanthropic hospital, in view of the development of pharmacovigilance in pharmaceutical practice.

Methods:

the evaluation of medical prescriptions and bibliographic research was carried out in the databases on drugs from June 2015 to June 2016. The variables adopted were related to sociodemographic, clinical characteristics and the prescribed drugs were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification (ATC). All the oncological prescriptions of the semi-intensive therapy unit were included, considering the age range 0-18 years, stratified in 0-11 years, 12-14 years and 15-18 years, in the period from June 2015 to June of 2016, excluding those that did not meet the requirements. The data were compiled in the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), version 22.0.

Results:

most of the patients belonged to males with a prevalence in the age range between 00-11 years old. Acute lymphoblastic leukemia was the most observed diagnosis and the improved high endpoint accounted for more than half of the sample.

The most prescribed therapeutic classes corresponded to:

antineoplastic, anti-infectious and those acting on the Central Nervous System (CNS).

Conclusions:

the results suggest that pharmacological treatment in an intensive care unit involves an extensive group of drugs, with a predominance of antineoplastics, antibiotics and drugs acting in the CNS. Special attention is required for therapeutic management in the pediatric population, in order to minimize the adverse events inherent to cancer treatment.

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