Percepciones y creencias en personas que padecieron un evento coronario agudo
Perceptions and beliefs in people that suffered an acute coronary episode

Av. enferm; 29 (2), 2011
Publication year: 2011

Utilizando un abordaje cualitativo interpretativo, se describen y analizan las percepciones y creencias que tiene un grupo de personas que padecieron un infarto agudo de miocardio, con respecto a sus hábitos de vida; se busca encontrar, desde el propio sujeto, las implicaciones que lo llevan a asumir un hábito. La muestra se constituyó con la información proporcionada por siete personas usuarias del servicio de salud de la Universidad Nacional, que fueron abordadas en dos momentos diferentes con entrevistas no estructuradas, justificadas mediante el criterio de saturación. Del análisis se obtuvo la construcción de seis categorías y subcategorías que permitieron una descripción del fenómeno en estudio.

Entre las categorías encontradas están:

identidad, impacto de la experiencia, gusto, lo que hay detrás del cambio, relaciones humanas y estrategias para conservarse sano.

Posteriormente estas categorías se analizaron a la luz de los cuatro existenciales que presenta la teoría fenomenológica:

cuerpo vivido, espacio vivido, tiempo vivido y relaciones humanas vividas. Los hallazgos permiten avanzar en la comprensión del Ser, al cual se le recomienda un cambio de hábito con una visión renovada del sujeto; así se intenta construir y recuperar el acervo cultural de los procesos de salud y enfermedad tomando como punto de partida a los propios sujetos sociales y, de esta manera, poder repensar desde ópticas diferentes los enfoques de promoción de la salud y prevención de la enfermedad que lleven a mejores resultados.
Using a qualitative and interpretative approach, the perceptions and beliefs related to lifestyle choices of a group of sufferers of acute myocardial infarctions are analyzed and described. The study tries to find, from the subject itself, the situations that make him or her pick up a habit. The sample was constituted by the information given by seven users of the health services of the National University, who were approached at two different moments with non-structured interviews, justified by the principle of saturation. From the analysis, it was possible to build six categories and subcategories that allowed for a description of the studied incident. Amongst these categories, are: identity, impact of the experience, taste, elements behind change, human relationships and health strategies. These categories were later analyzed through the lens of four existential elements, presented by the phenomenological theory: experienced body, experienced space, experienced period and experienced human relationships. The findings allows for advances in the comprehension of the Self, to which is recommended a change of habits, with a renewed vision of the topic. As such, the construction and retrieval of the cultural knowledge of the health-disease process from the point of view of those same social subjects is attempted. This also brings the reanalysis, from different standpoints, of several health promotion and disease prevention approaches that provide better results.
Utilizando um método qualitativo e interpretativo, foram descritas e analisadas as percepções e crenças de um grupo de pessoas que padeceram um infarto agudo do miocárdio em relação a seus hábitos, e as implicações que o levam a assumir um hábito são procuradas no sujeito mesmo. A amostra foi constituída pela informação fornecida por sete usuários do serviço de saúde da Universidade Nacional, entrevistados em dois momentos diferentes, utilizando entrevistas estruturadas e justificadas pelo critério de saturação. Desta análise, foram construídas seis categorias e subca-tegorias que permitiram uma descrição do fenômeno estudado.

Entre as categorias estão:

identidade, impacto da experiência, gosto, razões da mudança, relações humanas e estratégias para se manter são.

Estas categorias foram analisadas posteriormente à luz das quatro elementos existenciais apresentados pela teoria fenomenológica:

corpo vivido, espaço vivido, tempo vivido, e relações humanas vividas. As descobertas permitem avançar na compreensão do Ser, ao qual uma mudança de hábitos é recomendada, junto com uma visão renovada do sujeito. Desta forma, a construção e a recuperação do acervo cultural dos processos de saúde e de doença são iniciadas, utilizando os sujeitos sociais como ponto de partida e, portanto, repensar a promoção da saúde e da prevenção das doenças desde diversos pontos de vista que gerem melhores resultados.

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