Rede, instituições e articulação: desafios e possibilidades para a intersetorialidade na política de saúde mental
Network, institutions and articulation: contributions from a local experience to reflect on intersectoriality in mental health
Red, instituciones y articulación: contribuciones de una experiencia local para reflexionar sobre la intersectorialidad en salud mental

Barbarói; (53), 2019
Publication year: 2019

Esse artigo tem como foco a discussão sobre a intersetorialidade na Política de Saúde Mental, destacando acerca da iniciativa “Rede, Instituições e Articulação – RIA”, que é uma experiência concreta que vem potencializando a atuação em rede, a corresponsabilização pelo cuidado a saúde mental e o diálogo intersetorial na cidade de Teresina, Piauí. É um estudo de abordagem qualitativa, que privilegiou serviços que compõem a rede de atenção psicossocial e a rede socioassistencial do território Sul de Teresina-PI, envolvendo uma amostra de 11 cenários, sendo 08 da Política de Saúde (CAPS II, CAPS III, Serviço Residencial Terapêutico, NASF, Maternidade, Hospital Psiquiátrico e Gerências de Saúde Mental do Estado e do Município) e 03 da Política de Assistência Social (CREAS, CRAS II e III). Nestas instituições foram feitas entrevistas semiestruturadas com 12 assistentes sociais e 2 membros da gestão, cujas falas foram analisadas a partir do método dialético de Marx. A iniciativa mostrou a possibilidade da realização de um trabalho conjunto pautado na integralidade e na intersetorialidade, possibilitando o enfrentamento conjunto das problemáticas que perpassam a vida da pessoa com transtorno mental que demandam uma atenção intersetorial. Apesar disso, a RIA ainda precisa ser efetivamente incorporada na agenda pública local, tornando-se uma política de Estado, garantindo sua continuidade e possibilitando uma implementação efetiva da intersetorialidade.(AU)
This article focuses on the discussion of intersectoriality in Mental Health Policy, highlighting about the initiative “Network, Institutions and Articulation - RIA”, which is a concrete experience that has been enhancing networking, co-responsibility for mental health care and fostering intersectoral dialogue in the city of Teresina, Piauí. It is a qualitative approach study, privileged services that make up the RAPS and the social assistance network of the southern territory of Teresina-PI, involving a sample of 11 scenarios, being 08 from the Health Policy (CAPS II, CAPS III, Therapeutic Residential Service, NASF Sul, Maternity, Psychiatric Hospital and State and Municipal Mental Health Management), 03 of the Social Assistance Policy (CREAS, CRAS II and III). Semi-structured interviews were conducted at these institutions with 12 social workers and 2 members of mental health management, whose statements were analyzed using Marx's dialectical method. The initiative shows the possibility of conducting a joint work based on integrality and intersectorality, enabling the joint confrontation of the problems that permeate the life of people with mental disorders that require intersectoral attention. Despite its relevance, the RIA still needs to be effectively incorporated into the local public agenda, becoming a state policy, ensuring its continuity and enabling effective implementation of intersectoriality.(AU)
Este artículo analiza la intersectorialidad en la Política de Salud Mental, destacando la iniciativa "Red, Instituciones y Articulación - RIA", que es una experiencia concreta que ha estado mejorando la creación de redes, la corresponsabilidad de la atención de salud mental y Fomentar el diálogo intersectorial en la ciudad de Teresina, Piauí. Es un estudio de enfoque cualitativo, servicios privilegiados que componen el RAPS y la red de asistencia social del territorio sur de Teresina-PI, que involucra una muestra de 11 escenarios, siendo 08 de la Política de Salud (CAPS II, CAPS III, Servicio Residencial Terapéutico, NASF Sul, maternidad, hospital psiquiátrico y Gestión de Salud Mental Estatal y Municipal), 03 de la Política de Asistencia Social (CREAS, CRAS II y III). Se realizaron entrevistas semiestructuradas en estas instituciones con 12 trabajadores sociales y 2 miembros de la gestión de salud mental, cuyas palabras fueron analizadas a partir del método dialéctico de Marx. La iniciativa muestra la posibilidad de realizar un trabajo conjunto basado en la integralidad y la intersectorialidad, que permita la confrontación conjunta de los problemas que impregnan la vida de las personas con trastornos mentales que requieren atención intersectorial. A pesar de su relevancia, la RIA aún necesita ser incorporada efectivamente en la agenda pública local, convirtiéndose en una política estatal, asegurando su continuidad y permitiendo la implementación efectiva de la intersectorialidad.(AU)

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