Prevalence of excessive screen time and correlates factors in Brazilian schoolchildren
Prevalência de tempo de tela excessivo e fatores correlatos em escolares brasileiros

Rev. bras. ativ. fís. saúde; 23 (), 2018
Publication year: 2018

The objective of this study was to identify excessive screen time, through the use of TV and other screen-based devices, including computers, videogames, tablets and smartphones, and analyze asso-ciated demographic, behavioral and anthropometric correlates. This is a cross-sectional school-based epidemiological study of approximately 17,000 schoolchildren aged 4-20 years who participated in the 2014 Healthy Paraná Project. Anthropometric measurements were collected by applying a questionnaire with structured questions. Excessive screen time was defined as the combined use of TV and other screen-based devices for > 2 hours/day. Data were analyzed using bivariate anal-ysis and hierarchical multiple regression. The overall prevalence of excessive screen time was 70.4% [68.1–72.9]. Multivariate analysis showed a significant association between excessive screen time and age (OR = 1.92; 95%CI: 1.60–2.33), economic status (OR = 2.48; 95%CI: 1.99–3.17), mother’s schooling (OR = 1.98; 95%CI: 1.57–2.68), living area (OR = 1.26; 95%CI: 1.04–1.56) and urbani-zation (OR = 2.94; 95%CI: 2.41–3.75). Among the behavioral correlates, less physical activity (OR = 1.42; 95%CI: 1.25–1.85), low fruit/vegetable intake (OR = 2.89; 95%CI: 2.25–3.70), consuming sweetened products/soft drinks (OR = 2.07; 95%CI: 1.63–2.70) and fewer hours of sleep (OR = 2.01; 95%CI: 1.60–2.62) were independently associated with excessive screen time. Likewise, excess body weight (OR = 1.81; 95%CI: 1.35–2.51) and abdominal fat (OR = 2.01; 95%CI: 1.62–2.73) were significantly associated with the outcome. In conclusion, the findings of the study suggest that policies and interventions targeting health education programs in school and family settings should include elements that focus on reducing excessive screen time
O objetivo do estudo foi identificar a exposição ao tempo de tela excessivo, mediante o uso de TV e de outros dispositivos de tela, incluindo computador, videogame, tablet e smartphone, e analisar correlatos demográ-ficos, comportamentais e antropométricos associados. Trata-se de estudo epidemiológico transversal de base escolar, com aproximadamente 17 mil escolares de 4 a 20 anos que participaram do Projeto Paraná Saudável em 2014. Foram realizadas medidas antropométricas e aplicado questionário com questões estruturadas para levantar as informações. Tempo de tela excessivo foi definido pelo uso combinado de TV e outros dispositi-vos de tela por tempo > 2 horas/dia. Os dados foram tratados estatisticamente mediante análise bivariada e regressão múltipla hierarquizada. Prevalência global de tempo de tela excessivo foi de 70,4% (IC95%: 68,1–72,9). Análise multivariada apontou associação significativa entre tempo de tela excessivo e idade (OR = 1,92; IC95%: 1,60–2,33), classe econômica (OR = 2,48; IC95%: 1,99–3,17), escolaridade materna (OR = 1,98; 95%CI: 1,57–2,68), área de moradia (OR = 1.26; IC95%: 1.04–1.56) e urbanização (OR = 2,94; IC95%: 2,41–3,75). Entre fatores comportamentais, menor prática de atividade física (OR = 1,42; IC95%: 1,25–1,85), baixo consumo de frutas/hortaliças (OR = 2,89; IC95%: 2,25–3,70), elevado consumo de produtos açucarados/refrigerantes (OR = 2,07; IC95%: 1,63–2,70) e menos horas de sono (OR = 2,01; IC95%: 1,60–2,62) se mostraram independentemente associados ao tempo de tela excessivo. Da mesma for-ma, excesso de peso corporal (OR = 1,81; IC95%: 1,35–2,51) e gordura abdominal (OR = 2,01; IC95%: 1,62–2,73) apresentaram associações significativas com o desfecho. Concluindo, achados do estudo sugerem que políticas e intervenções destinadas aos programas de educação em saúde nos contextos escolar e familiar devam incluir componentes que se concentram na redução do tempo de tela excessivo

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