Soporte social percibido y calidad de vida de personas con enfermedad renal crónica sometidas a trasplante renal
Perceived social support and quality of life of people with chronic kidney disease undergoing renal transplantation

Av. enferm; 32 (2), 2014
Publication year: 2014

Objetivo:

Establecer la relación entre el soporte social y la calidad de vida percibida de personas con enfermedad renal crónica sometidas a trasplante renal.

Método:

Estudio descriptivo correlacional, de corte transversal y abordaje cuantitativo. Participaron 210 personas con trasplante renal que asistieron a su control mensual en una institución privada prestadora de servicios de salud. Se aplicaron los instrumentos Calidad de vida versión paciente de Betty Ferrell, Soporte social percibido de Hilbert y el Formato de caracterización sociodemográfica para persona con enfermedad crónica del Grupo de Cuidado al Paciente Crónico de la Universidad Nacional de Colombia. El análisis de asociación se realizó mediante la determinación de los coeficientes de correlación de Pearson y de Spearman, utilizando el programa SPSSS Versión 17.

0 Resultados:

Las características sociodemográficas de las personas con enfermedad renal crónica sometidas a trasplante renal fueron: mayoría hombres, edades entre 18 y 60 años, estado civil casados, estrato socioeconómico 2, nivel educativo bachillerato, ocupación trabajadores independientes. La percepción de calidad de vida en general fue alta, especialmente en la dimensión física. El soporte social percibido en la mayoría de los casos fue alto, reportándose los mayores puntajes en las dimensiones guía y en la interacción social, mientras que los menores, en la interacción personal. No se identificó correlación estadísticamente significativa entre calidad de vida y soporte social percibido en personas con enfermedad renal crónica sometidas a un trasplante renal.

Conclusión:

Para este estudio, la calidad de vida en personas sometidas a trasplante renal no se relacionó con el soporte social percibido, aspecto que puede estar relacionado con factores que requieren ser explorados mediante abordajes cualitativos que reconozcan elementos propios de la experiencia de cronicidad y que hacen parte de la calidad de vida percibida por parte de los usuarios. Así mismo, se deben explorar otro tipo de variables tales como las complicaciones, el tipo de tratamiento farmacológico y las variables sociodemográficas, que pueden correlacionarse con la calidad de vida percibida.

Objective:

To establish the relationship between social support and perceived quality of life of people with chronic kidney disease undergoing kidney transplantation.

Method:

A descriptive correlational cross-sectional quantitative approach. 210 people participated transplanted, attending monthly control Colombiana de Trasplantes SA in 2011. We applied the instruments Quality of life patient version of Betty Ferrell, Perceived social support of Hilbert and Characterization format for individual socio-demographic with chronic disease of Chronic Patient Care Group of the Universidad Nacional de Colombia. The association analysis was performed by determining the Pearson correlation coefficients and Spearman, using the program Version 17.0 SPSSS.

Results:

The socio-demographic characteristics of people with chronic kidney disease undergoing kidney transplantation are mostly men, aged between 18 to 60 years, married status, socioeconomic status 2, high school educated, self-employed occupation. The overall perceived quality is high being the spiritual, psychological and social, the most affected. Perceived social support in most cases is high, reporting the highest scores in the dimensions guide, social interaction, children in personal interaction. No statistically significant correlation was identified between quality of life and perceived social support in people with chronic kidney disease undergoing kidney transplantation.

Conclusion:

Aspects that can be related to other factors that need to be explored through qualitative approaches that recognize specific elements of the experience of chronicity and they are part of the quality of life perceived by users. Also should explore other variables such as complications, type of drug treatment and socio-demographic variables, which can be correlated with the perceived quality of life.

Objetivo:

Estabelecer a relação entre o suporte social e a qualidade de vida percebida de pessoas com doença renal crônicasubmetidas a transplante renal.

Método:

Estudo descritivo correlacional, de corte transversal e abordagem quantitativa. Participaram 210 pessoas com transplante renal que assistiram a controle mensal em uma instituição privada prestadora de serviços de saúde. Aplicaram-se os instrumentos Qualidade de vida versão paciente de Betty Ferrell, Suporte social percebido de Hilbert e o Formato de caraterização sociodemográfica para pessoa com doençacrônica do Grupo de Cuidado ao Paciente Crônico da Universidad Nacional da Colombia. A análise de associação se realizou mediante a determinação dos coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman, utilizando o programa SPSSS Versão 17.0.

Resultados:

As caraterísticas sociodemográficas das pessoas com doença renal crônicasubmetidas a transplante renal foram: maioria homens, faixa etária entre 18 e 60 anos, de estado civil casados, estrato socioeconômico 2, nível educativo ensino médio, ocupaçãotrabalhadores independentes. A percepção de qualidade de vida em geral foi alta, especialmente na dimensão física. O suporte social percebido na maioria dos casos foi alto, reportando-se as maiores pontuaçõesnas dimensõesguia e na interação social, por enquanto que os mais baixos, na interaçãopessoal. Não se identificou correlaçãoestatisticamente significativa entre qualidade de vida e suporte social percebido em pessoas com doença renal crônicasubmetidas a um transplante renal.

Conclusão:

Para este estudo, a qualidade de vida em pessoas submetidas a transplante renal não se relaciona com o suporte percebido, aspecto que pode estar relacionado com fatores que requerem ser explorados mediante abordagens qualitativos que reconheçam elementos próprios da experiência de cronicidade e que fazem parte da qualidade de vida percebida por parte dos usuários. Também, devem-se explorar outro tipo de variáveis sociodemográficas, que podem correlacionar-se com a qualidade de vida percebida.

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