Behavioral and sociodemographic correlates of the body mass index in Brazilian workers
Correlatos comportamentais e sociodemográficos do índice de massa corporal em trabalhadores brasileiros
Rev. bras. ativ. fís. saúde; 23 (), 2018
Publication year: 2018
An unhealthy body composition has been linked with chronic diseases and premature deaths that could be prevented. It is desirable to understand how modifiable behaviors are linked to the body composition of industrial workers, and identify risk groups among the population to plan inter-ventions and policies. The aim of the study was to identify the sociodemographic, physical activity, sedentary behavior, and nutritional correlates of the body mass index (BMI) of Brazilian industrial workers. Data were used from the “Lifestyle and Leisure Habits of Industrial Workers” study (n = 45,508), conducted between 2006 and 2008, in 24 of the 27 Brazilian states. Gender, physical activ-ity practice, television viewing, consumption of sweetened drinks, weight, and height were reported by the participants, and BMI was calculated. Linear regression analysis was conducted to identify the factors associated with BMI. Women had a lower BMI when compared to men (-1.63 kg/m2, CI95%: -1.71; -1.56). Age and television viewing were positively associated with BMI and physically inactive adults had a BMI of 0.22 kg/m2 (CI95%: 0.15; 0.29) greater than those who were active dur-ing leisure time. There was no association between BMI and sweetened drink consumption. Usually, BMI is higher among men, older individuals, those who watch more hours of TV daily, and those who do not practice physical activity during leisure time. When possible, it is suggested to promote the practice the practice of physical activity during leisure time without directing actions to comply with the recommendation of 150 minutes per week with the understanding that some activity is better than none, as well as stimulate the reduction of TV viewing time among workers
A composição corporal não saudável tem sido associada a doenças crônicas e morte prematura que podem, em parte, serem prevenidas. Dessa forma, destaca-se a importância de compreender como comportamentos modi-ficáveis estão relacionados à composição corporal de trabalhadores da indústria e identificar quais são os grupos de risco. O objetivo do estudo foi identificar a relação entre fatores sociodemográficos, e comportamentais (ati-vidade física, comportamento sedentário e consumo de refrigerante) com o índice de massa corporal (IMC) de trabalhadores brasileiros da indústria. Os dados são do projeto “Estilo de vida e hábitos de trabalho da indús-tria” (n = 45.508), realizado entre 2006 e 2008, em 24 estados brasileiros. Sexo, prática de atividade física, visualização de televisão, consumo de refrigerante, peso e a altura foram relatados pelos participantes. Análise de regressão linear múltipla foi aplicada para identificar fatores associados ao IMC. As mulheres apresentaram menor IMC quando comparado aos homens (-1,63 kg/m2, IC95%: -1,71; -1,56). A idade e tempo de televisão apresentaram associação positiva com o IMC e os adultos fisicamente inativos apresentaram IMC de 0,22 kg/m2 (IC95%: 0,15; 0,29) maior que aqueles ativos durante o tempo de lazer. Não houve associação entre o IMC e o consumo de refrigerante. O IMC tende a ser maior entre os homens, indivíduos mais velhos, aqueles que não praticam AF durante o tempo de lazer e despendem maior tempo assistindo TV diariamente. Portanto, sugerimos a promoção da atividade física sem direcionamento de ações para cumprimento das recomendações de 150 minutos/semana, mas para a compreensão de que fazer alguma coisa é melhor do que nada. Ademais, sugerímos políticas para a redução do tempo de visualização de TV entre os trabalhadores