Factors Associated With Condom Use in Women of a Testing and Advice Center for STD/AIDS of Bahia, Brazil
Fatores Associados ao Uso de Preservativo em Mulheres Usuárias de um Centro de Testagem e Aconselhamento para DST/AIDS da Bahia, Brasi

DST j. bras. doenças sex. transm; 27 (3-4), 2015
Publication year: 2015

The feminization process of the human immunodeficiency virus (HIV)/acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) infection in Brazil is evidenced by the expressive increase in the number of infected women and by mortality rates, which is increasing in females, contrary to what occurs among men. Despite the diffusion of condoms, consistent use is still considered low, even in relations with non-regular partners.

Objective:

To investigate factors associated with the use of condoms with non-regular partners, in women users of a Testing and Counseling Center for sexually transmitted disease (STD)/AIDS of Bahia, from 2006 to 2012.

Methods:

This is a transversal observational analytical study. Secondary data of 790 women users of a Testing and Counseling Center, obtained from forms and clinical records, were used. Statistical analysis, crude and adjusted, used the prevalence ratio as the measure of association and a 95% confidence interval.

Results:

The consistent use of condom in relations with non-regular partners was low (27.97%). The main reasons appointed to justify the absence of use were not liking it (35.71%) and difficulty in negotiating with the partner (21.22%). The outcome was associated statistically to the absence of use of condom in the last relation with a regular partner and to the age of first sexual relation lower than 16 years.

Conclusion:

The findings contribute to the understanding of the behavior of women in relationships with non-regular partners and provide a base in planning coping actions against the diseases resulting from unprotected sex, both in specialized care and in the primary health care network.
O processo de feminização da infecção por HIV/AIDS, no Brasil, é evidenciado pela elevação expressiva no número de mulheres infectadas e também pelas taxas de mortalidade, que vem aumentando no sexo feminino, ao contrário do que ocorre entre os homens. Apesar da difusão do preservativo, o uso consistente ainda é considerado baixo, mesmo em relações com parceiros não fixos.

Objetivo:

Investigar fatores associados ao uso de preservativo com parceiros não fixos, em mulheres usuárias de um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) para DST/AIDS da Bahia, de 2006 a 2012.

Métodos:

Trata-se de um estudo analítico observacional transversal. Foram utilizados dados secundários de 790 mulheres usuárias de um CTA, obtidos de formulários e prontuário clínicos. A análise estatística, bruta e ajustada, adotou a medida de associação razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%.

Resultados:

O uso consistente de preservativo nas relações com parceiro não fixo foi baixo (27,97%). Os principais motivos apontados para justificar a ausência de uso foram não gostar (35,71%) e dificuldade de negociação com o parceiro (21,22%). O desfecho associou-se estatisticamente com ausência de uso de preservativo na última relação com parceiro fixo e idade da primeira relação sexual menor que 16 anos.

Conclusão:

Os achados contribuem para a compreensão do comportamento de mulheres em relações eventuais e trazem subsídios para o planejamento de ações de enfrentamento dos agravos decorrentes de relações sexuais desprotegidas, tanto na atenção especializada quanto na Atenção Primária à Saúde.

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