Risk of bleeding complications in percutaneous biliary drainage: the paradox of the normal hemostasis
Risco de complicações de sangramento na drenagem biliar percutânea: o paradoxo da hemostase normal

ABCD (São Paulo, Impr.); 32 (3), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Background:

Percutaneous biliary drainage is a safe procedure. The risk of bleeding complications is acceptable. Frequently, patients with biliary obstructions usually have coagulation disorders thus increasing risk of bleeding. For this reason, patients should always fit the parameters of hemostasis.

Aim:

To determine whether the percentage of bleeding complications in percutaneous biliary drainage is greater in adults with corrected hemostasis prior to the procedure regarding those who did not require any.

Methods :

Prospective, observational, transversal, comparative by independent samples (unpaired comparison). Eighty-two patients with percutaneous biliary drainage were included. The average age was 64±16 years (20-92) being 38 male and 44 female. Patients who presented altered hemostasis were corrected and the presence of bleeding complications was evaluated with laboratory and ultrasound.

Results:

Of 82 patients, 23 needed correction of hemostasis.

The approaches performed were:

41 right, 30 left and 11 bilateral. The amount of punctures on average was 3±2. There were 13 (15.8%) bleeding complications, 12 (20%) in uncorrected and only one (4.34%) in the corrected group with no statistical difference. There were no differences in side, number of punctures and type of drainage, but number of passes and the size of drainage on the right side were different. There was no related mortality.

Conclusion:

Bleeding complications in patients requiring hemostasis correction for a percutaneous biliary drainage was not greater than in those who did not require any.

RESUMO Racional:

A drenagem biliar percutânea é procedimento seguro. O risco de complicações hemorrágicas é aceitável. Frequentemente, os pacientes com obstruções biliares apresentam distúrbios de coagulação, aumentando o risco de sangramento. Por esse motivo, eles devem sempre ser adequados aos parâmetros da hemostasia.

Objetivo:

Determinar se a porcentagem de complicações hemorrágicas na drenagem biliar percutânea é maior em adultos com hemostasia corrigida antes do procedimento em relação àqueles que necessitaram nenhuma.

Métodos:

Estudo prospectivo, observacional, transversal, comparativo por amostras independentes (comparação não pareada). Oitenta e dois pacientes foram submetidos à drenagem biliar percutânea. A idade média foi de 64±16 anos (20-92), 38 eram homens e 44 mulheres. Os pacientes que apresentaram hemostasia alterada foram corrigidos, e a presença de complicações hemorrágicas foi avaliada com exames laboratoriais e ultrassonográficos.

Resultados:

Dos 82 pacientes, 23 necessitaram de correção da hemostasia. O acesso à direita foi em 41 casos, 30 à esquerda e 11 bilaterais. A quantidade de punções em média foi de 3±2. Houve 13 (15,8%) complicações hemorrágicas, 12 (20%) no grupo não corrigido e apenas uma (4,34%) no corrigido sem diferença estatística. Não houve diferenças no lado, no número de perfurações e no tipo de drenagem, mas o número de passagens e o tamanho da drenagem no lado direito foram diferentes. Não houve mortalidade.

Conclusão:

As complicações hemorrágicas em pacientes que necessitam de correção da hemostasia antes da drenagem biliar percutânea não são maiores do que naqueles que não a requerem.

More related