Is it Possible to Easily Identify Metabolically Healthy Obese Women?
É Possível Identificar Facilmente Mulheres Obesas Metabolicamente Saudáveis?

Arq. bras. cardiol; 111 (5), 2018
Publication year: 2018

Abstract Background:

Obesity is recognized as a major risk factor for the development of several metabolic complications. However, some obese individuals have a favorable metabolic profile.

Objective:

The aim of this study was to identify an easy parameter for recognizing metabolically healthy obese (MHO) women.

Methods:

A total of 292 non-diabetic women with a body mass index (BMI) ≥ 30 kg/m2 were selected, and 239 composed the final cohort. We classified the participants according to their metabolic state determined by homeostasis model assessment (HOMA) into MHO or metabolically unhealthy obese (MUO). Both groups were compared regarding biochemical, anthropometric, and body composition characteristics.

Results:

The average age of the cohort was 43.9 ± 10.9 years and the average BMI was 37.2 ± 5.3 kg/m2. In total, 75.7% of the participants were classified as MHO by HOMA. A cutoff of 108.2 cm for waist circumference (WC) identified MHO participants with a sensitivity of 72.4% (95% confidence interval [CI]: 59.8-82.3%), specificity of 66.9% (95% CI: 59.71-73.3%), and negative likelihood ratio of 0.41 (95% CI: 0.36-0.47). Additionally, a visceral adiposity index cutoff value of 99.2 identified MHO women with a sensitivity of 89.7% (95% CI: 79.2-95.2%), specificity of 48.6% (95% CI: 41.4-55.9%), and negative likelihood ratio of 0.21 (95% CI: 0.15-0.30).

Conclusion:

Women classified as MHO exhibited smaller WC measurements and lower body fat percentages, as well as lower blood glucose and insulin levels. WC emerged as an easy parameter for identifying MHO women.

Resumo Fundamento:

A obesidade é reconhecida como um fator de risco importante no desenvolvimento de várias complicações metabólicas. Porém, alguns indivíduos obesos apresentam um perfil metabólico favorável.

Objetivo:

O objetivo do presente estudo foi identificar um parâmetro fácil para reconhecer mulheres obesas metabolicamente saudáveis (OMS) Métodos: Foram selecionadas 292 mulheres não diabéticas com índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2 e a coorte final foi composta de 239. De acordo com o estado metabólico determinado pelo modelo de avaliação da homeostase (HOMA), as participantes foram classificadas como obesas metabolicamente saudáveis (OMS) ou obesas metabolicamente não saudáveis (OMNS). Compararam-se ambos os grupos quanto às características bioquímicas, antropométricas e de composição corporal.

Resultados:

A idade média da coorte foi de 43,9 ± 10,9 anos e o IMC médio foi 37,2 ± 5,3 kg/m2. No total, 75,7% das participantes foram classificadas como OMS pelo HOMA. O ponto de corte para a circunferência da cintura (CC) de 108,2 identificou mulheres OMS com sensibilidade de 72,4% (intervalo de confiança [IC] de 95%: 59,8-82,3%), especificidade de 66,9% (IC 95%: 59,71-73,3%) e razão de verossimilhança negativa (RVN) de 0,41 (IC 95%: 0,36-0,47). Adicionalmente, o ponto de corte de 99,2 para o índice de adiposidade visceral (IAV) identificou mulheres OMS com sensibilidade de 89,7% (IC 95%: 79.2-95.2%), especificidade de 48,6% (IC 95%: 41,4-55,9%) e RVN de 0,21 (IC 95%: 0.15-0.30).

Conclusões:

Mulheres classificadas como OMS apresentaram menor CC, menor percentual de gordura corporal e menores níveis séricos de glicose e de insulina. A CC foi identificada como um parâmetro fácil para identificar mulheres OMS.

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