Arq. gastroenterol; 56 (3), 2019
Publication year: 2019
ABSTRACT BACKGROUND:
The introduction of anti-TNF agents represented a landmark in the management of both Crohn's disease (CD) and ulcerative colitis (UC), with improved efficacy and safety when compared with conventional treatment. However, significant challenges still exist in Latin America to facilitate the access of biological agents for physicians and patients. OBJECTIVE:
The aim of this review was to summarize current evidence on penetration of biological agents for CD and UC in Latin America. METHODS:
Data are derived from a previous complete systematic review that explored different characteristics of inflammatory bowel diseases (IBD) in Latin America. The studies fully included in this previous systematic review which contained detailed descriptions of the percentage of use of biological agents in different cohorts throughout Latin American and Caribbean countries were included, and descriptive findings were compiled, describing CD and UC penetration of these drugs in different patient cohorts from different countries. RESULTS:
From the 61 studies included in the original systematic review, only 19 included data of the percentage of patients treated with biological agents. Anti-TNF use in CD varied from 1.51% in Mexico up to 46.9% in Colombia, with most of the studies describing anti-TNF use in approximately 20%-40% of CD patients. On the other side, the frequency of the use of biologics was clearly lower in UC, varying from 0% in 2009 to up 16.2% in 2018, according to two different Mexican studies. Only two studies described the penetration of anti-TNF agents in IBD overall: 13.4% in a Colombian and 37.93% in a Brazilian study. No studies described percentage of use of new biologic agents (vedolizumab and ustekinumab). CONCLUSION:
Penetration of anti-TNF agents in Latin America is comparable to the rest of the world in CD, but lower in UC. With the increase in the incidence and prevalence of IBD, specific strategies to increase access to anti-TNF agents in UC and new biological agents overall are warranted.
RESUMO CONTEXTO:
A introdução dos agentes anti-TNF representou um marco no tratamento da doença de Crohn (DC) e da recocolite ulcerativa (RCU), com maior eficácia e segurança quando comparado ao tratamento convencional. No entanto, ainda existem desafios significativos na América Latina para facilitar o acesso dos agentes biológicos a médicos e pacientes. OBJETIVO:
O objetivo desta revisão foi reunir as evidências atuais sobre a penetração de agentes biológicos para DC e RCU na América Latina. MÉTODOS:
Os dados são derivados de uma revisão sistemática previamente publicada que explorou diferentes características das doenças inflamatórias intestinais (DII) na América Latina. Os estudos incluídos nesta revisão sistemática anterior que continham descrições detalhadas da percentagem do uso de agentes biológicos em coortes de pacientes em diferentes países da América Latina e Caribe foram incluídos, e os achados descritivos foram compilados detalhando a penetração destes medicamentos no manejo das DII. RESULTADOS:
Dos 61 estudos incluídos na revisão sistemática original, apenas 19 incluíram dados de percentagem de pacientes tratados com agentes biológicos. O uso de anti-TNF na DC variou de 1,51% no México até 46,9% na Colômbia, com a maioria dos estudos descrevendo o uso em aproximadamente 20%-40% dos pacientes na DC. Por outro lado, a frequência do uso de biológicos foi claramente menor na RCU, variando de 0% em 2009 a 16,2% em 2018, de acordo com dois estudos mexicanos. Apenas dois estudos descreveram a penetração de agentes anti-TNF nas DII em geral: 13,4% em estudo colombiano e 37,93% em outro estudo brasileiro. Nenhum estudo descreveu o percentual de uso de novos agentes biológicos (vedulizumabe e ustekinumabe). CONCLUSÃO:
A penetração de agentes anti-TNF na América Latina é comparável ao resto do mundo na DC, mas menor na RCU. Com o aumento da incidência e prevalência de DII, estratégias específicas para se aumentar o acesso a agentes anti-TNF na RCU e novos agentes biológicos nas DII em geral são justificadas.