Evaluation of polypropylene and polyglactin sutures in primary sphincteroplasty for the treatment of anal fistula in rats
Avaliação dos fios de polipropileno e poliglactina na esfincteroplastia primária no tratamento da fístula anal em ratos

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 39 (3), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Rationale:

Fistulotomy followed by primary sphincteroplasty is one of the therapeutic options in transsphincteric fistulae; however, it was not known which suture would present a better result.

Objective:

To compare polypropylene and polyglactin sutures in primary sphincteroplasty in rats subjected to fistulotomy.

Method:

Thirty Wistar rats were subjected to peritoneal anesthesia with ketamine and xylazine, followed by transfixation of the anal sphincter with steel thread, which remained for 30 days to develop the anal fistula. After this period, the steel thread was removed and four groups were formed: A - Control (n = 5), without treatment; B - Fistulotomy (n = 5), performed fistulotomy only; C - Polypropylene (n = 10), in which fistulotomy was performed followed by primary sphincteroplasty with polypropylene suture; D - Polyglactin (n = 10), in which fistulotomy was performed followed by primary sphincteroplasty with polyglactin suture; after 30 days the animals were anesthetized again and submitted to euthanasia by deepening the anesthetic plane to remove the specimens, analyzing fistula closure, muscle fiber distance, and inflammatory process.

Results:

The fistula persisted in all animals of the control group and in none of the other groups; the distances between the muscle fibers were 1620 µm, 4665 µm, and 2520 µm, respectively in Groups B, C, and D (p = 0.067); in relation to fibrosis, the means were 2.4, 2.8, and 3.6, respectively in Groups B, C, and D, showing greater fibrosis in the latter group (p = 0.041).

Conclusion:

There was no persistence of the fistula in any of the treated animals; there was no difference in the distance between the muscle fibers between the groups subjected to primary sphincteroplasty with polypropylene or polyglactin, or between these groups and the one treated only by fistulotomy. There was greater fibrosis in animals treated with primary sphincteroplasty with polyglactin.

RESUMO Racional:

A fistulotomia seguida de esfincteroplastia primária é uma das opções terapêuticas nas fístulas transesfincterianas, porém, não se sabe ao certo qual fio poderia apresentar melhor resultado.

Objetivo:

Comparar os fios de polipropileno e poliglactina na esfincteroplastia primária em ratos submetidos a fistulotomia.

Método:

Utilizou-se 30 ratos Wistar, confeccionada fístula por transfixação do esfíncter anal com fio de aço, que permaneceu por 30 dias. Após, o fio de aço foi removido e foram formados quatro grupos: A - Controle (n = 5), sem tratamento; B - Fistulotomia (n = 5), realizada fistulotomia apenas; C - Polipropileno (n = 10), em que foi realizada fistulotomia seguida por esfincteroplastia primário com fio de polipropileno; D - Poliglactina (n = 10), mesmo procedimento com fio de poliglactina; após 30 dias analisou-se o fechamento da fístula, afastamento dos cabos musculares e processo inflamatório.

Resultados:

A fístula persistiu em todos animais do grupo controle e em nenhum dos demais grupos; dos grupos tratados a área de afstamento dos cabos musculares foi 1620 µm, 4665 µm e 2520 µm, respectivamente nos Grupos B, C e D (p = 0,067); em relação à fibrose as médias foram 2,4; 2,8 e 3,6; respectivamente nos Grupos B, C e D, demonstrando maior fibrose neste último grupo (p = 0,041).

Conclusão:

Não houve persistência da fístula em nenhum dos animais tratados, não houve diferença no afastamento dos cabos musculares entre os grupos submetidos a esfincteroplastia primária com polipropileno ou poliglactina, e nem destes com o grupo tratado apenas por fistulotomia. Houve maior fibrose nos animais tratados por esfincteroplastia primária com poliglactina.

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