Health self-perception and its association with physical activity and nutritional status in adolescents
Autopercepção de saúde e sua associação com atividade física e estado nutricional em adolescentes

J. pediatr. (Rio J.); 95 (4), 2019
Publication year: 2019

Abstract Objective:

To evaluate the association between total physical activities, physical activity in free time and nutritional status with self-perceived health in adolescents of both genders.

Methods:

This is a quantitative study that integrates the school-based, cross-sectional epidemiological survey with statewide coverage, whose sample consisted of 6261 adolescents (14 -19 years old) selected by random conglomerate sampling. Data were collected using the Global School-based Student Health Survey. The chi-squared test (χ 2) and the Poisson regression model with robust variance were used in the data analyses.

Results:

It was observed that 27.3% of the adolescents had a negative health self-perception, which was higher among girls (33.0% vs. 19.0%, p < 0.001). After adjusting for potential confounding factors, it was observed that boys who did not practice physical activity during free time (PR = 1.44, 95% CI: 1.15 -1.81) and were classified as insufficiently active (PR = 1.27, 95% CI: 1.04 -1.56), as well as girls who did not practice physical activity during free time (PR = 1.15, 95% CI: 1.02 -1.29) and were classified as overweight (PR = 1.27, 95% CI: 1.01 -1.29) had a greater chance of negative health self-perception.

Conclusion:

Behavioral issues may have different effects on health self-perception when comparing boys with girls. Negative health self-perception was associated with nutritional status in girls and a lower level of physical activity in boys, and the practice of physical activity in the free time was considered a protective factor against a negative health self-perception for adolescents of both genders.

Resumo Objetivo:

Avaliar a associação entre atividade física total, atividade física no tempo livre e estado nutricional com a autopercepção de saúde em adolescentes de ambos os sexos.

Métodos:

Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, que integra o levantamento epidemiológico transversal de base escolar e abrangência estadual, cuja amostra foi constituída por 6.261 adolescentes (14 a 19 anos) selecionados por meio de uma estratégia de amostragem aleatória de conglomerados. Os dados foram coletados a partir do questionário Global School-based Student Health Survey. O teste de qui-quadrado (χ2) e o modelo de regressão de Poisson com variância robusta foram usados nas análises dos dados.

Resultados:

Observou-se que 27,3% dos adolescentes tinham uma autopercepção de saúde negativa, maior entre as meninas (33,0% vs. 19,0%; p < 0,001). Após o ajuste pelos potenciais fatores de confusão, constatou-se que tinham maior chance de ter uma autopercepção de saúde negativa os meninos que não praticavam atividade física no tempo livre (RP = 1,44; IC 95%: 1,15-1,81) e que eram classificados como insuficientemente ativos (RP = 1,27; IC 95%: 1,04-1,56) e as meninas que não praticavam atividade física no tempo livre (RP = 1,15; IC 95%: 1,02-1,29) e que eram classificadas como sobrepesadas (RP = 1,27; IC 95%: 1,01-1,29).

Conclusão:

Questões comportamentais podem ter diferentes repercussões na autopercepção de saúde quando comparados os meninos e meninas. A autopercepção de saúde negativa esteve associada ao estado nutricional entre as meninas e a um menor nível de atividade física entre os meninos e a prática de atividade física no tempo livre foi tida como fator de proteção para uma autopercepção de saúde negativa para os adolescentes de ambos os sexos.

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