Writing good English: is scientific English a Latin language in disguise?
Escrever ciência com qualidade: seria o inglês científico uma língua latina disfarçada?

MedicalExpress (São Paulo, Online); 5 (), 2018
Publication year: 2018

BACKGROUND:

English is the lingua franca of science; it is the language of the two last world superpowers and the language of four out of the world's ten greatest producers of science; it is a fairly simple language and the most hybridized language in history, with Latin and French contributing 60% of the entire English lexicon. The object of this study is to determine whether the frequency of use of imported words is a function of literary genre.

METHOD:

Texts were randomly selected from (a) medical scientific original articles, (b) newspaper financial reports, (c) sport reportages, (d) literary texts and (e) colloquial English; for comparison a collection of similarly distributed texts were selected from Portuguese; the frequency of occurrence of Latin or Neo-Latin words was determined in the English texts as well as the occurrence of non-Latin or non-Neo-Latin words in the Portuguese texts; a oneway analysis of variance was used to determine whether significant differences occurred between genres in the two languages.

RESULTS:

The frequency of occurrence of Latin/French words in English text was significantly dependent on the literary genre, being maximal in medical scientific texts and minimal in colloquial English; in contrast, the frequency of occurrence of non-Latin words in Portuguese was constant throughout the same literary genres.

CONCLUSION:

The use of Latin/French words in English is directly proportional to the complexity of the literary genre, a phenomenon not observed in Portuguese, a typical Neo-Latin language.

CONTEXTO:

O inglês é a língua franca da ciência; é a língua das duas mais recentes superpotências mundiais e a língua de quatro dos dez maiores produtores de ciência do mundo; é uma língua bastante simples e o idioma mais hibridizado da história, com o latim e o francês contribuindo com aproximadamente 60% do léxico inglês. O objetivo deste estudo é determinar se a frequência de uso de palavras importadas é uma função do gênero literário.

MÉTODO:

os textos foram selecionados aleatoriamente de (a) artigos científicos médicos, (b) relatórios financeiros dos jornais, (c) reportagens desportivas, (d) textos literários, (e) inglês coloquial; Para comparação, uma coleção de textos distribuídos de forma semelhante foi selecionada a partir do português; a frequência de ocorrência de palavras latinas ou neolatinas foi determinada nos textos em inglês e na ocorrência de palavras não latinas ou não neolatinas nos textos portugueses; uma análise de variância unidirecional foi utilizada para determinar se diferenças significativas ocorreram entre gêneros nas duas línguas.

RESULTADOS:

A frequência de ocorrência de palavras latinas / francesas em textos ingleses foi significativamente dependente do gênero literário, sendo máxima em textos científicos médicos e mínima em inglês coloquial; em contraste, a frequência de ocorrência de palavras não latinas em português foi constante ao longo dos mesmos gêneros literários.

CONCLUSÃO:

O uso de palavras de origem latina ou francesa em inglês é diretamente proporcional à complexidade do gênero literário, fenômeno não observado em português, uma língua neolatina típica.
Comment in:

A comment on “Writing Good English: Is scientific English a Latin Language in Disguise?”

More related