Foraging behavior interactions between the invasive Nile Tilapia (Cichliformes: Cichlidae) and three large native predators

Neotrop. ichthyol; 17 (3), 2019
Publication year: 2019

The predator-prey relationships between juvenile Nile Tilapia Oreochromis niloticus and native fish species of the Paraná River basin, Brazil, were experimentally examined. Juveniles of O. niloticus were offered to three native predator species (Salminus brasiliensis, Pseudoplatystoma corruscans, and Brycon orbignyanus) in 2,000-L tanks with four levels of habitat complexity (0%, 50%, 100% and RD (rocks and driftwood)). Predator efficiency was more variable among species (S. brasiliensis consumed 86.6% of the prey, P. corruscans 22.5% and B. orbignyanus 18.3%) than among levels of habitat complexity, and S. brasiliensis was faster than the others in detecting and consuming the prey. The higher predatory efficiency observed for S. brasiliensis can be partially explained by its more aggressive behavior (it fed earlier and for longer) and its presence in the surface layer. Here, the presence of predators led to O. niloticus juveniles spending more time at the surface or remaining in schools to coexist at the bottom with the predators, as expected for cichlids under predatory pressure in natural environments. Our results suggest that preserving and restoring populations of S. brasiliensis (and also to some extent P. corruscans and B. orbignyanus) might help to control O. niloticus in the Paraná River basin.(AU)
As relações predador-presa entre alevinos de Tilápia-do-Nilo Oreochromis niloticus e espécies de peixes nativos da bacia do rio Paraná, Brasil, foram examinadas experimentalmente. Dez alevinos de O. niloticus foram oferecidos a três espécies nativas de predadores (Salminus brasiliensis, Pseudoplatystoma corruscans e Brycon orbignyanus) em tanques de 2000L com quatro níveis de complexidade ambiental (0%, 50%, 100% e RD (rochas e galhos)). A eficiência predatória foi mais variável entre espécies (S. brasiliensis consumiu 86,6%, P. corruscans 22,5% e B. orbignyanus 18,3% dos alevinos) do que para complexidade ambiental, e S. brasiliensis foi mais rápido do que os outros em detectar e consumir a presa. A eficiência predatória de S. brasiliensis pode ser parcialmente explicada pelo seu comportamento mais agressivo (alimentou-se mais cedo e por mais tempo de experimento) e pela presença na área de superfície. A presença de predadores levou os alevinos de O. niloticus a passar mais tempo na superfície ou formar cardume para coexistir no fundo com os predadores, como o esperado para ciclídeos sob pressão predatória no campo. Nossos resultados sugerem que preservar e restaurar as populações de S. brasiliensis (principalmente, mas também P. corruscans e B. orbignyanus) podem ajudar no controle de O. niloticus na bacia do rio Paraná.(AU)

More related