An epidemiologic overview of acute kidney injury in intensive care units

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 65 (8), 2019
Publication year: 2019

SUMMARY INTRODUCTION Acute kidney injury (AKI) is a frequent event among critically ill patients hospitalized in intensive care units (ICU) and represents a global public health problem, being imperative an interdisciplinary approach. OBJECTIV To investigate, through literature review, the AKI epidemiology in ICUs.

METHODS:

Online research in Medline, Scientific Electronic Library Online, and Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences databases, with analysis of the most relevant 47 studies published between 2010 and 2017. RESULTS Data of the 67,033 patients from more than 300 ICUs from different regions of the world were analyzed. The overall incidence of AKI ranged from 2.5% to 92.2%, and the mortality from 5% to 80%. The length of ICU stay ranged from five to twenty-one days, and the need for renal replacement therapy from 0.8% to 59.2%. AKI patients had substantially higher mortality rates and longer hospital stays than patients without AKI. CONCLUSION AKI incidence presented high variability among the studies. One of the reasons for that were the different criteria used to define the cases. Availability of local resources, renal replacement therapy needs, serum creatinine at ICU admission, volume overload, and sepsis, among others, influence mortality rates in AKI patients.
RESUMO INTRODUÇÃO Injúria renal aguda (IRA) é um evento frequente entre pacientes criticamente enfermos internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e representa um problema de saúde pública global, sendo imperativa uma abordagem interdisciplinar. OBJETIVO Investigar, por meio de revisão de literatura, a epidemiologia da IRA em UTIs. MÉTODOS Pesquisa on-line nas bases de dados Medline, Scientific Electronic Library Online e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, com análise dos 47 estudos de maior relevância publicados entre 2010 e 2017. RESULTADOS Foram analisados dados de 67.033 pacientes, internados em mais de 300 UTIs de diferentes regiões do mundo. A incidência global de IRA variou de 2,5% a 92,2% e a mortalidade, entre 5% e 80%. O tempo de internação em UTI variou de cinco a 21 dias, enquanto que a necessidade de terapia renal substitutiva, de 0,8% a 59,2%. Pacientes com IRA apresentam índice de mortalidade substancialmente maior e tempo de internação mais elevado, em comparação com pacientes sem IRA.

CONCLUSÃO:

A incidência de IRA apresentou alta variabilidade entre os estudos e, dentre os motivos, estão os diferentes critérios utilizados para definição dos casos. Disponibilidade de recursos locais, necessidade de terapia renal substitutiva, creatinina na admissão na UTI, sobrecarga volêmica e sepse, dentre outros, influenciam as taxas de mortalidade entre os pacientes com IRA.

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