Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online); 19 (3), 2019
Publication year: 2019
Abstract Objectives:
to compare the cognitive performance of schoolchildren born prematurely according to the presence of intracranial hemorrhage (ICH) during the neonatal period. Methods:
a cross-sectional cohort study of schoolchildren between the ages of 6-8 years old, born prematurely with or without a history of neonatal ICH. Between January and December 2015, some children were followed up at the outpatient clinic of a tertiary hospital and underwent a cognitive evaluation by using the Wechsler Intelligence Scale for Children, Third Edition (WISC-III) and they were divided into two groups: those with no history of ICH (control group) and those with ICH (case group), confirmed by a transfontanelar ultrasound in the prenatal period. Results:
39 schoolchildren were included, 21 cases and 18 controls. There was no difference in gestational age or chronological age at evaluation between the groups. Also there was no significant difference in subtest scores between the groups. Conclusions:
WISC-III evaluated the cognitive performance in children, born preterm, aged 6-8 years old, and had neonatal ICH did not differ from those of their peers without a history of ICH. These findings suggest that, in preterm infants, a neonatal diagnosis of ICH may not be associated with cognitive performance at school age and this should be investigated through a longitudinal study.
Resumo Objetivos:
comparar o desempenho cognitivo de escolares, nascidos prematuramente, segundo a presença de hemorragia intracraniana (HIC) no período neonatal. Métodos:
corte transversal de uma coorte de escolares com idade entre seis e oito anos que nasceram prematuramente e apresentaram ou não HIC, realizado entre janeiro e dezembro de 2015, acompanhados em ambulatório de seguimento de hospital terciário e submetidos à avaliação cognitiva, através da Escala de Inteligência Wechsler para Crianças-3ª edição (WISC-III), que foram divididos em dois grupos: sem HIC (grupo controle - GC) e com HIC (grupo de casos - GH) comprovada através de exame ultrassonográfico transfontanelar no período perinatal. Resultados:
foram incluídos 39 escolares, 18 no GC e 21 no GH. Não se observou dife-rença entre os grupos quanto à idade gestacional e idade cronológica na qual eles foram avaliados. Não foi encontrada diferença estatística entre os grupos estudados nos valores dos subtestes. Conclusões:
o desempenho cognitivo de crianças nascidas pré-termo que tiveram HIC não difere daquele que não a apresentaram quando avaliadas pelo WISC-III na faixa etária de seis a oito anos. Sugere-se que o diagnóstico neonatal de HIC pode não estar associado ao desempenho cognitivo de prematuros, na idade escolar, o que deverá ser investigado através de estudo longitudinal.