Neck circumference, cardiometabolic risk, and Framingham risk score: Population-based study
Circunferência do pescoço, risco cardiometabólico e escore de risco de Framingham: estudo de base populacional

Rev. Nutr. (Online); 30 (6), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Objective To investigate the association of the neck circumference with cardiometabolic risk factors and the Framingham risk score. Methods The study was a cross-sectional population-based one with 948 adults (522 women) aged 20-59 years. Sociodemographic, anthropometric, body composition, behavioral, biochemical, and hemodynamic factors were evaluated. The association between neck circumference, anthropometric variables, body composition and cardiometabolic risk factors was evaluated by multiple linear regression, adjusted for sociodemographic and behavioral factors. Results Are presented as β coefficients, standard errors, and 95% confidence intervals with a 0.05 significance level. The neck circumference was positively associated with triglycerides, insulin resistance index, uric acid, systolic and diastolic blood pressure, C-reactive protein, waist circumference, body mass index and total body fat estimated by dual energy X-ray absorptiometry. The neck circumference and high-density lipoprotein cholesterol were negatively associated, even after adjustment for sociodemographic and behavioral factors. Individuals with a neck circumference below the cut-off point to predicting cardiometabolic risks, 39.5cm for men and 33.3cm for women, had lower probability of having a coronary event in 10 years compared to those with a neck circumference above the cut-off point. Conclusion Neck circumference is an alternative measure to estimate body fat and as an additional marker to screen for cardiovascular risk diseases.
RESUMO Objetivo Investigar a associação da circunferência do pescoço com fatores de risco cardiometabólico e escore de risco de Framinghan. Métodos Estudo transversal de base populacional com 948 adultos (522 mulheres), de 20 a 59 anos. Fatores sociodemográficos, antropométricos, de composição corporal, comportamentais, bioquímicos e hemodinâmicos foram mensurados. Associação entre circunferência do pescoço, variáveis antropométricas, de composição corporal e fatores de risco cardiometabólico foi avaliada por regressão linear múltipla, ajustada por fatores sociodemográficos e comportamentais. Resultados Foram apresentados como coeficientes β, erros-padrão e intervalos de confiança de 95% com nível de significância de 0,05. Circunferência do pescoço associou-se positivamente com triglicerídeos, índice de resistência a insulina, ácido úrico, pressão arterial sistólica e diastólica, proteína C-reativa, circunferência da cintura, índice de massa corporal e gordura corporal total estimada pela absorciometria por dupla emissão de raios-X. Circunferência do pescoço e lipoproteinas de alta densidade colesterol apresentaram associação negativa. Estas associações permaneceram significativas mesmo após ajuste por fatores sociodemográficos e comportamentais. Indivíduos com circunferência do pescoço abaixo do ponto de corte para predição de risco cardiometabólico (39,5cm para homens e 33,3cm para mulheres), apresentaram menor probabilidade de evento coronariano em 10 anos que aqueles com circunferência do pescoço acima do ponto de corte. Conclusão A circunferência do pescoço é uma alternativa para estimar a gordura corporal, podendo ser usado como instrumento adicional de triagem durante a avaliação de pacientes assintomáticos com risco cardiovascular.

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