Intake of antioxidants nutrients by pregnant womem: Associated factors
Ingestão de nutrientes antioxidantes por gestantes: fatores associados
Rev. Nutr. (Online); 31 (4), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Objective To evaluate the intake of antioxidant nutrients by pregnant women being cared for in the Brazilian public health system and associated factors. Methods A cross-sectional study was carried out with pregnant women cared for in the public health system in the city of Maceió, Brazil, in 2014, including 385 pregnant women and their newborns, and the collection of maternal information (socioeconomic, personal, prenatal, dietary and anthropometric data), and after the babies' birth (gestational age, birth weight and length). Food intake was assessed by two 24-hour dietary reminders per pregnant woman with subsequent adjustments by the Estimated Average Requirement method. Data were processed and Pearson's correlation was used to evaluate associations, considering p<0.05 as significant. Results A total of 388 pregnant women with a mean age of 24.06±5.92 years were studied, with inadequate intake and high variation of the following antioxidants: vitamin A (83.2%/62.7%), vitamin C (50.5%/75.7%), vitamin E (76.5%/60.2%), Selenium (60.8%/50.3%), Copper (98.5%/42.8%) and Zinc (79.6%/43.4%), respectively. Additionally, the following associations were observed: the intake of vitamin A (p=0.02), Copper (p=0.01), and Selenium (p=0.01) with the maternal Body Mass Index; the intake of vitamin A (0.04) and Selenium (p=0.02) with the birth weight; and between vitamin A (p=0.04) with the birth length. Conclusion The low intake of antioxidant nutrients by pregnant women is a reality, being associated to the maternal Body Mass Index and the birth weight and length of the newborn.
RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão de nutrientes antioxidantes por gestantes atendidas em rede pública de saúde e os fatores associados. Métodos Trata-se de estudo transversal com gestantes atendidas na rede pública de saúde do município de Maceió no ano de 2014, sendo incluídas 385 gestantes e seus recém-nascidos. Foram coletadas informações acerca das mães (dados socioeconômicos, pessoais, de pré-natal, dietéticos e antropométricos) e, após o parto, dos recém-nascidos (idade gestacional, peso e comprimento ao nascer). A ingestão alimentar foi avaliada por dois recordatórios alimentares de 24h, relatados pela gestante, com posteriores ajustes pelo método Estimativa de Requerimento Médio. Os dados foram processados, sendo utilizada a correlação de Pearson para avaliar associações, com p<0,05 como significativo. Resultados Foram estudadas 388 gestantes, com média de idade de 24,06±5,92 anos, com ingestão inadequada e alta variação da ingestão dos antioxidantes: Vitamina A (83,2%/62,7%), Vitamina C (50,5%/75,7%), Vitamina E (76,5%/60,2%), Selênio (60,8%/ 50,3%), Cobre (98,5%/42,8%) e Zinco (79,6%/43,4%), respectivamente. Adicionalmente, foi observada associação entre a ingestão de vitamina A (p=0,02), Cobre (p=0,01) e Selênio (p=0,01), e o Índice de Massa Corporal materno. Observou-se também associação entre a ingestão de vitamina A (0,04) e selênio (p=0,02) e o peso ao nascer; e de vitamina A (p=0,04) com comprimento ao nascer. Conclusão A baixa ingestão de nutrientes antioxidantes por gestantes é uma realidade, estando associada ao Índice de Massa Corporal materno e ao peso e comprimento do recém-nascido ao nascer.