Body image distortion and dissatisfaction in incarcerated women
Distorção e insatisfação com a imagem corporal em mulheres privadas de liberdade
Rev. Nutr. (Online); 32 (), 2019
Publication year: 2019
ABSTRACT Objective To investigate the prevalence of Body Image distortion and dissatisfaction and evaluate the associated factors in incarcerated women in a closed regime. Methods Cross-sectional observational study, conducted with female inmates (n=107) in Rio Grande do Norte, Brazil. Personal sociodemographic data were collected through an interview, and the height and weight were measuredto obtain the body mass index. Body image was assessed using a scale of silhouettes fi gures for Brazilian adults. Prevalence Ratios with their respective 95% Confi dence Intervals and Bland-Altman method were used in thestatistical analysis. Results A total of 83.3% of the participants were affected by body image distortion and 91.6% by body image dissatisfaction. More than a half (58.9%) wanted a lower Body Mass Index (9.01±5.25Kg/m2), however, 32.7% wanted to increase the body size (6.43±4.34Kg/m2). The sociodemographic characteristics, nutritional status (PR=0.99; 95%CI:0.89-1.11), and the time of imprisonment (PR=1.06; 95%CI:0.94-1.19) were not associated with Body Image dissatisfaction. No associations were observed between body image distortion and the time ofimprisonment (PR=1.17; 95%CI:0.96-1.42) or nutritional status (PR=1.10; 95%CI:0.89-1.36). Conclusion Most female inmates were dissatisfied with their bodies and distort their body image, indicating the need for these aspects to be included in the health promotion actions in the prison system.
RESUMO Objetivo Estimar a prevalência da distorção e da insatisfação com a Imagem Corporal e identificar seus fatores associados numa população de mulheres encarceradas em regime fechado. Métodos Estudo observacional transversal realizado com mulheres reclusas (n=107) do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram coletadas informações pessoais sociodemográficas por meio de entrevista, e mensurados o peso e a estatura para obtenção do Índice de Massa Corporal. A avaliação da imagem corporal ocorreu por meio da escala de figuras de silhuetas para adultos brasileiros. Razão de Prevalência com seus respectivos intervalos de confiançade 95% e método Bland-Altman foram empregados nas análises estatísticas. Resultados A distorção da imagem corporal afetou 83,3% das participantes e a insatisfação com a imagem corporal, 91,6%. Mais da metade (58,9%) desejava um índice de massa corporal menor (9,01±5,25Kg/m²), entretanto,32,7% queria aumentar o tamanho corporal (6,43±4,34Kg/m²). As características sociodemográficas, o estado nutricional (RP=0,99 IC95%:0,89-1,11) e o tempo de reclusão (RP=1,06 IC95%:0,94-1,19) não estiveram associados à insatisfação com a imagem corporal. Não foram verificadas associações entre a distorção daimagem corporal e o tempo de encarceramento (RP=1,17 IC95%:0,96-1,42) ou estado nutricional (RP=1,10 IC95%:0,89-1,36). Conclusão A maioria das mulheres em reclusão é insatisfeita com seus corpos e distorce sua imagem corporal, apontando para a necessidade de incluir esses aspectos nas ações de promoção da saúde no sistema prisional.