Dermatoses in the early neonatal period: their association with neonatal, obstetric and demographic variables
Dermatoses no período neonatal precoce: associação com variáveis neonatais, obstétricas e demográficas

Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online); 37 (3), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Objective:

To evaluate the prevalence of neonatal dermatoses in the early neonatal period and to associate them with neonatal, demographic and obstetric variables.

Methods:

A cross-sectional study with neonates and their respective mothers, who were hospitalized in a public maternity hospital in Curitiba, PR, Brazil. Data collection was performed using information present in the medical records and a physical examination of the newborn during the period between April 2015 and May 2016.

Results:

350 neonates were evaluated. 54.8% were male, and 94.8% (332/350) presented a dermatosis. Among them, 84.6% had, concomitantly, two or more dermatoses. A total of 23 types of dermatoses were diagnosed.

The most prevalent were:

sebaceous hyperplasia (66%); fluff (42.6%); and salmon patches (41.4%). The mean age of the mothers was 24.9±4.9 years old, and they were predominately white (57.7%). Vernix caseosa was associated with the female gender (p=0.034). Nonwhite mothers were associated with genital hyperpigmentation (p=0.03) and Mongolian spots (p=0.001). Physiological flaking was associated with cesarean deliveries (p=0.03) and a gestational age of over 40 weeks (p=0.054). Salmon patches was associated with primiparity (p=0.0001).

Conclusions:

There was a high prevalence of neonatal dermatosis in the studied population. Each newborn had, on average, three different dermatoses. Dermatosis in neonates was associated with primiparity, nonwhites, a gestational age of over 40 weeks, and the sex of the newborn.

RESUMO Objetivo:

Avaliar a prevalência de dermatoses no período neonatal precoce e associar sua ocorrência a variáveis neonatais, demográficas e obstétricas.

Métodos:

Estudo transversal com neonatos e respectivas puérperas internados em alojamento conjunto de uma maternidade pública de Curitiba (PR). A coleta de dados foi realizada por meio de informações presentes nos prontuários e no exame físico do recém-nato durante o período de abril de 2015 a maio de 2016.

Resultados:

Foram avaliados 350 recém-nascidos, 54,8% do sexo masculino, e 332 (94,8%) apresentaram dermatoses. Desses 332, 84,6% tiveram, concomitantemente, duas ou mais dermatoses. Diagnosticou-se o total de 23 tipos de dermatoses, sendo mais prevalentes: hiperplasia sebácea (66,6%); lanugem (42,6%); e mancha salmão (41,4%). A média de idade das puérperas foi de 24,9±4,9 anos, com predomínio de etnia branca (57,7%). Vérnix foi associado a sexo feminino (p=0,034). A etnia materna não branca associou-se à hiperpigmentação genital (p=0,030) e mancha mongólica (p=0,001). A descamação fisiológica associou-se ao parto cesáreo (p=0,030) e à idade gestacional acima de 40 semanas (p=0,054); e mancha salmão, à primiparidade (p=0,0001).

Conclusões:

Verificou-se alta prevalência de dermatose neonatal na população estudada, sendo cada recém-nascido acometido em média por três tipos. Houve associação da presença de dermatoses com primiparidade, mães não brancas, idade gestacional superior a 40 semanas e sexo do neonato.

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