Rev. bras. oftalmol; 78 (2), 2019
Publication year: 2019
Resumo Objetivo:
Os autores revisaram o uso de periósteo em cirurgias oftalmológicas e seus resultados. Métodos:
Uma revisão de literatura usando os bancos de dados do Google Scholar, PubMed e SciElo com todos os artigos sobre o uso de periósteo em Oftalmologia publicados de 1977 até 2018. Resultados:
Um total de 21 estudos cumpriram o objetivo do estudo: 9 relatos de caso, 9 séries de casos, 1 coorte retrospective e 2 coortes prospectivas. 206 pacientes foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos com uso de periósteo nas duas formas principais:
enxerto e retalho. Os principais motivos para uso do periósteo foram:
recobrimento de implante orbitário e reconstrução palpebral. Resultados cirúrgicos foram satisfatórios com baixas taxas de complicação de 10.67% e mínima necessidade de nova intervenção cirúrgica de 2.42%. Conclusão:
O uso de periósteo em Oftalmologia é uma técnica promissora com bons resultados até o momento e deve sempre ser uma opção terapêutica para o Oftalmologista. Todavia, mais estudos com poder estatístico para sedimentação do conhecimento sobre o tema são recomendados.
Abstract Purpose:
The authors reviewed the periosteum use in ophthalmic surgery and its results. Methods:
A comprehensive review of the literature using Google Scholar, PubMed and SciElo databases with all articles about the periosteum use in Ophthalmology published from 1977 to 2018. Results:
A total of 21 studies followed the review's purpose: 9 case reports, 9 case series, 1 retrospective cohort and 2 prospective cohorts. 206 patients were submitted to the procedures with the periosteum use in the two main forms:
graft and flap. The principal reasons for periosteal use were:
orbital implant covering and eyelid reconstruction. Surgical outcomes were very satisfactory with low complication rates of 10.67% and minimal necessity of new surgical intervention of 2.42%. Conclusion:
The periosteum use in Ophtalmology is a promising technique with good results so far and should always be a therapeutic option for the ophthalmologist. However, based on available data in the literature, more studies with statistical power for knowledge sedimentation in this subject are recommended.