Predictive Factors of Death after Surgery for Treatment of Proximal Femoral Fracture
Fatores preditivos de morte após cirurgia para tratamento de fratura proximal do fêmur

Rev. Bras. Ortop. (Online); 54 (4), 2019
Publication year: 2019

Abstract Objective To evaluate predictive factors of death in patients aged ≥ 70 years old with proximal femoral fracture (PFF) submitted to surgical treatment. Methods An analysis of medical records by creating a retrospective cohort with a 6- month follow-up. A total of 124 charts were analyzed after applying the inclusion and exclusion criteria. All of the patients were treated by a single orthopedic surgeon under uniform conditions. Results The mortality rate was of 34.7%, and the most common profile was female, 85 years old, and with at least 1 comorbidity. Patients > 85 years old, hospitalized for > 7 days, with at least 1 comorbidity, and staying at the intensive care unit (ICU) had a higher risk of death (2, 2.5, 4, and 4 times higher, respectively). Conclusion Regarding the death outcome, although we did not find a statistically significant difference in the topography of the lesion and in its behavior in its coexistence with ICU hospitalization, we believe that further investigations under this perspective are required in a population with the studied profile.
Resumo Objetivo Avaliar fatores preditivos de morte em pacientes de idade igual ou superior a 70 anos com fratura proximal do fêmur submetidos a tratamento cirúrgico. Métodos Análise de prontuários médicos criando-se uma coorte retrospectiva com seguimento de 6meses. Foramanalisados 124 prontuários após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Todos os pacientes foram tratados por um único cirurgião ortopédico em condições de uniformidade. Resultados Taxa de mortalidade de 34.7%, sendo o perfil mais comum de paciente o indivíduo do gênero feminino, com 85 anos e ao menos 1 comorbidade. Os pacientes com idade superior a 85 anos, internação hospitalar por mais de 7 dias, ao menos 1 comorbidade presente e internação em centro de terapia intensiva (CTI) apresentaram maior risco de óbito (respectivamente 2; 2,5; 4 e 4 vezes maior). Conclusão Em relação ao desfecho óbito, apesar de não encontramos diferença estatisticamente significativa no que se refere à topografia da lesão e como essas se comportamnomomento em que coexistemjunto a internação em CTI, acreditamos na necessidade de maiores investigações sob essa ótica na população com o perfil estudado.

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