Gastrointestinal parasites in stray and shelter cats in the municipality of Rio de Janeiro, Brazil
Parasitos gastrintestinais de gatos de rua e de abrigo da cidade do Rio de Janeiro, Brasil
Rev. bras. parasitol. vet; 26 (3), 2017
Publication year: 2017
Abstract The increasingly urban nature of the population has led many people to choose independent pets, such as cats. This situation has also made it possible for these animals to be abandoned, thus increasing the numbers of cats on the streets and in shelters. These animals can act as a source of infection for other hosts. Between 2014 and 2015, the frequency of gastrointestinal parasites in captive and stray cats in the municipality of Rio de Janeiro was analyzed. Ninety-one fecal samples were collected from captive cats and 172 from stray cats. Centrifugal sedimentation and flotation techniques were used. The frequency of parasites among the stray cats was 77.3%, and this was significantly higher than the frequency observed in captive cats (49.5%). Helminths were detected more frequently, and hookworms were the parasites most detected. Toxocara cati, Cystoisospora sp. and Dipylidium caninum were also detected. No statistical difference in the frequency of parasites was observed between the sexes among the captive cats. However, among the stray cats, males (85.5%) presented higher positivity than females (71.8%). The high frequency of hookworms, which are the agent for "cutaneous larva migrans" in humans, shows the need to control parasitic infections among the cats studied.
Resumo O aumento da população urbana contribuiu para que muitas pessoas escolhessem um animal de estimação independente, como o gato. Esta situação possibilita o abandono desses animais, aumentando o número de gatos nas ruas e nos abrigos. Esses animais, então, podem servir como fonte de infecção para outros hospedeiros. Entre 2014 a 2015 foi analisada a frequência de parasitos gastrintestinais em gatos cativos e de rua na cidade do Rio de Janeiro. Foram coletadas 91 amostras fecais de gatos cativos e 172 de gatos de rua, sendo essas processadas pelas técnicas de centrífugo sedimentação e flutuação. A frequência de parasitos nos gatos de rua foi 77,3%, sendo esta significativamente maior do que a evidenciada nos cativos, 49,5%. Os helmintos foram mais detectados, sendo ancilostomídeos os parasitos mais evidenciados. Também foram detectados, Toxocara cati, Cystoisospora sp. e Dipylidium caninum. Não foi observada diferença estatística na frequência de parasitos entre o sexo nos gatos cativos, porém nos de rua, os machos (85,5%) apresentaram positividade maior do que as fêmeas (71,8%). A elevada frequência de ancilostomídeos, agente da "Larva Migrans Cutânea" no homem, demonstra a necessidade de controle das infecções parasitárias nos gatos estudados.