Risk factors and infection due to Cryptosporidium spp. in dogs and cats in southern Rio Grande do Sul
Fatores de risco e infecção por Cryptosporidium spp. em cães e gatos no sul do Rio Grande do Sul

Rev. bras. parasitol. vet; 27 (1), 2018
Publication year: 2018

Abstract This study investigated the frequency of oocysts of Cryptosporidium spp. in feces from dogs and cats in five municipalities in the southern region of the state of Rio Grande do Sul. The risk factors associated with infection were also investigated. Feces samples from 110 dogs and 18 cats were stained using the auramine method. At the time of feces sampling, a questionnaire with semi-open-ended questions was applied to the animal guardians and all data obtained underwent statistical analysis. The real frequency of oocysts of Cryptosporidium spp. was 24.63% (27 dogs and two cats). Only four samples of dog feces were diarrheic and no presence of oocysts was observed in any of them.

Variables that represented risk factors for infection were:

homemade food, untreated water, circulation of animals on grassy terrain and living in the same environment as other animals (cattle). The results made it possible to inferring that within the population studied, the frequency of parasitism due to Cryptosporidium spp. in dogs was relevant and emphasize the asymptomatic nature of this infection. The adopting control measures are highlighted, particularly in relation to variables that represent risk factors for this infection.
Resumo Este estudo verificou a frequência de oocistos de Cryptosporidium spp. em fezes de cães e gatos em cinco municípios da região sul do Rio Grande do Sul e fatores de risco associados à infecção. Amostras de fezes de 110 cães e 18 gatos foram coradas pelo método de auramina. No momento da coleta de fezes aplicou-se um questionário aos tutores dos animais com questões semiabertas e os dados foram submetidos à análise estatística. A frequência verdadeira de oocistos de Cryptosporidium spp. foi de 24,63% (27 cães e 2 gatos). Apenas quatro amostras de fezes caninas eram diarreicas e todas sem oocistos.

As variáveis que representaram fatores de risco para a infecção foram:

alimentos de preparo caseiro, água não tratada, circulação dos animais em terreno gramíneo e convivência com outros animais, principalmente bovinos. Os resultados sugerem que a frequência de cães parasitados por Cryptosporidium spp. é relevante, reforçando o caráter assintomático da infeção. Destaca-se a importância da adoção de medidas de controle, particularmente das variáveis que representaram fatores de risco à infecção.

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