(End of) Life spaces: an ethnographic study in Brazilian and French homes and medical-social institutions
Espacios de (término de) vida: estudio etnográfico en domicilios y establecimientos médico-sociales brasileños y franceses
Espaços de (final de) vida: estudo etnográfico em domicílios e estabelecimentos médico-sociais brasileiros e franceses

Rev. gaúch. enferm; 40 (), 2019
Publication year: 2019

Abstract Objective:

To analyze the constitution of homes and medical-social establishments as possible spaces for the end of life in Brazilian and French scenarios.

Method:

An ethnographic study in homes and medical-social establishments carried out in Porto Alegre and Grenoble, between October 2014 and October 2016. Participants were six people with end-of-life cancer and four family caregivers. Data was submitted to cultural analysis.

Results:

We showed how the (re)configurations of the home space and the medical-social establishments occur to receive people at end-of-life stage by two categories: "They don't know where I live": the home as a space for the end of life and "They are good here, but in another way": care in medical-social settings.

Conclusions:

The (re)definition of the space where we die takes place based on the culture, besides the social and economic conditions of the families to receive the person at the end of life. In both spaces, home and medical-social establishments, we found that sickness and the end of life are still cross-permeated and signified according to the knowledge of health, in such a way that it continues to medicalize death and the dying process, even outside the hospital.

Resumen Objetivo:

Analizar la constitución de domicilios y establecimientos médico-sociales como espacios posibles para el término de la vida en escenarios brasileños y franceses.

Método:

Estudio etnográfico realizado en domicilios y establecimientos médico-sociales en Porto Alegre y Grenoble, entre octubre de 2014 y octubre de 2016. Participaron seis personas con enfermedad oncológica terminal y cuatro cuidadores familiares.

Resultados:

Se trató de demostrar cómo ocurren las (re)configuraciones del espacio del domicilio y de los establecimientos médico-sociales para recibir a personas en el término de su vida por medio de dos categorías: "Ellos no saben dónde vivo": el domicilio como espacio para el final de la vida y "Son buenos aquí, pero de otra manera":: los cuidados en establecimientos médico-sociales.

Conclusiones:

La (re)definición del espacio donde se muere ocurre con base en la cultura, además de las condiciones sociales y económicas de las familias para acoger a la persona al final de la vida. Tanto en el domicilio como en establecimientos médico-sociales se pudo constatar que la dolencia y el término de vida aún están atravesados y significados por los saberes de la salud, de tal manera que se sigue medicalizando la muerte y el morir, incluso fuera del hospital.

Resumo Objetivo:

Analisar a constituição de domicílios e estabelecimentos médico-sociais como espaços possíveis para o final de vida nos cenários brasileiro e francês.

Método:

Estudo etnográfico em domicílios e estabelecimentos médico-sociais em Porto Alegre e Grenoble, entre outubro de 2014 outubro de 2016. Os participantes foram seis pessoas com doença oncológica em final de vida e quatro cuidadores familiares. Os dados foram submetidos à análise cultural.

Resultados:

Foram elaboradas duas categorias: "Eles não sabem onde eu moro": o domicílio como espaço para o final da vida e "Eles são bons aqui, mas de outra maneira": os cuidados em estabelecimentos médico-sociais.

Conclusões:

A (re)definição do espaço onde se morre ocorre com base na cultura, além das condições sociais e econômica das famílias para acolher a pessoa em final de vida. Mesmo fora do hospital foi possível identificar que se continua a medicalizar a morte e o morrer.

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