Uncited articles in Brazilian public health journals
Artigos não citados nas revistas brasileiras em saúde pública

Rev. saúde pública (Online); 51 (), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Here, we describe the percentage of non-citation in Brazilian public health journals, a field that, until now, had not been investigated nationally or internationally. We analyzed articles, published between 2008 and 2012, of eight public health journals indexed in the scopus database. The percentage of non-citation differs between journals (from 5.7% to 58.1%).

We identified four statistically distinct groups:

História, Ciência, Saúde - Manguinhos (58% uncited articles); Physis: Revista de Saúde Coletiva, Interface, and Saúde e Sociedade (32% to 37%); Ciência & Saúde Coletiva and Revista Brasileira de Epidemiologia (16% to 17%); and Cadernos de Saúde Pública and Revista de Saúde Pública (6%). The non-citation in the first three years post-publication also varies according to journal. Four journals have shown a clear decline of non-citation: Cadernos de Saúde Pública, Ciência & Saúde Coletiva, Revista Brasileira de Epidemiologia, and Physis. Another three (Revista de Saúde Pública, Saúde e Sociedade, and Interface) presented an oscillation in non-citation, but the rates of 2008 and 2012 are similar, with different magnitudes. In turn, the journal História, Ciência, Saúde - Manguinhos maintains high rates of non-citation. Multidisciplinary journals attract more citation, but a comprehensive citation model still needs to be formulated and tested.
RESUMO Aqui, descrevemos o percentual de não citação em revistas brasileiras de saúde pública, campo até agora não investigado nacional ou internacionalmente. Analisamos artigos, publicados entre 2008 e 2012, de oito revistas de saúde pública indexadas na base Scopus. O percentual de não citação difere entre as revistas (de 5,7% a 58,1%).

Identificamos quatro grupos estatisticamente distintos:

História, Ciência, Saúde - Manguinhos (58% de artigos não citados); Physis: Revista de Saúde Coletiva, Interface, e Saúde e Sociedade (32% a 37%); Ciência & Saúde Coletiva e Revista Brasileira de Epidemiologia (16% a 17%); e Cadernos de Saúde Pública e Revista de Saúde Pública (6%). A não citação nos primeiros três anos pós-publicação também varia segundo revista.

Quatro revistas mostraram claro declínio da não citação:

Cadernos de Saúde Pública, Ciência & Saúde Coletiva, Revista Brasileira de Epidemiologia e Physis. Outras três (Revista de Saúde Pública, Saúde e Sociedade e Interface) apresentaram oscilação na não citação, mas as taxas de 2008 e 2012 são similares, com magnitudes diferentes. Por sua vez, a revista História, Ciência, Saúde - Manguinhos mantém taxas elevadas de não citação. Revistas multidisciplinares atraem mais citação, mas um modelo compreensivo de citações ainda precisa ser formulado e testado.

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