Arch. Health Sci. (Online); 25 (2), 2018
Publication year: 2018
Introdução:
Para garantir um tempo de espera menor aos pacientes com necessidade de atendimento, foi implantado no âmbito do Sistema Único de Saúde, o acolhimento humanizado com classificação de risco. Existem diferentes modelos para realização do acolhimento com avaliação e classificação de risco, mas todos buscam organizar o fluxo de pacientes que procuram os serviços de pronto atendimento, diminuindo os riscos da superlotação. Emerge portanto, o interesse em analisar a classificação realizada no Pronto Socorro de um Hospital de Alta complexidade, comparando dados de atendimentos com as suas próprias diretrizes de classificação de risco. Objetivos:
Identificar se a classificação de risco realizada no acolhimento com avaliação e classificação de risco do pronto socorro está de acordo com o protocolo institucional. Casuística e Métodos:
Estudo de abordagem quantitativa, retrospectivo, correlacional descritivo e de corte transversal. Foi avaliada uma amostra composta por 386 fichas de atendimentos ocorridos no Pronto Socorro de um Hospital de Alta complexidade no ano de 2016. Os dados foram coletados e analisados para determinar o perfil dos atendimentos. Posteriormente, uma reanálise foi realizada considerando o protocolo institucional de classificação, para verificar o nível de adequabilidade destas classificações de risco pelo coeficiente de Kappa. Resultados:
50,7% das assistências foram realizadas a pessoas do sexo feminino, 45,5% com idades entre 20 e 40 anos, 47,1% dos atendimentos de não urgência, com 25,9% de queixas de dor moderada. A comparação entre a classificação realizada e a reanálise apresentou um coeficiente de Kappa igual à 0,16. Conclusão:
Entre o acolhimento com avaliação e classificação de risco realizada no Pronto Socorro e a reanálise com base no protocolo da instituição, ha baixa concordância, o que representa que as triagens não estão sendo realizadas seguindo fielmente o próprio protocolo da instituição.
Introduction:
In order to guarantee a shorter waiting time for the patients in need of care, the humanized host with risk classification was implemented within the scope of the Unified Health System. There are different models for the accomplishment of the host with evaluation and classification of risk, but all seek to organize the flow of patients who seek the services of prompt care, reducing the risks of overcrowding. There is therefore an interest in analyzing the screening performed in the Emergency Room of a High Complexity Hospital, comparing care data with its own risk classification guidelines Objectives: Identify if the risk classification performed at the hospital with evaluation and risk classification of the emergency room is in accordance with the institutional protocol. Patients and Methods:
Quantitative, retrospective, correlational and cross-sectional descriptive study. The evaluation was performed by 386 records of care taken in the Emergency Room of a High Complexity Hospital in the year 2016. Data were collected and analyzed to determine the profile of the visits. Subsequently, a reanalysis was performed considering the classification institutional status, to verify the level of adequacy of the risk classifications by the Kappa coefficient. Results:
50.7% of the surgeries were performed on female subjects, 45.5% aged 20 and 40 years, 47.1% on non-emergency care, and 25.9% on moderate pain complaints. The comparison between the screening performed and the reanalysis showed a Kappa coefficient equal to 0.16. Conclusion:
Between the accomplishment of the host with evaluation and classification of risk performed in the Emergency Room and the reanalysis based on the protocol of the institution, there is low agreement, which means that the screenings are not being carried out faithfully following the institution’s own protocol.