Infecções do trato urinário: uma revisão sobre as evidências científicas das principais plantas medicinais utilizadas na prática clínica
Urinary tract infections: a review on the scientific evidence of main medicinal plants used in clinical practice

Femina; 47 (11), 2019
Publication year: 2019

As infecções do trato urinário (ITUs) afetam cerca de 150 milhões de pessoas por ano e caracterizam-se pela resposta do organismo a uma invasão e multiplicação bacteriana. O tratamento é realizado com antibióticos, mas, devido ao uso indiscriminado, tem-se observado o aumento de resistência bacteriana. Nesse contexto, as plantas medicinais são promissoras, pois possuem baixo custo e fácil acesso, e muitas possuem atividade antimicrobiana. Objetivou-se revisar as principais espécies utilizadas na prática clínica na prevenção e tratamento de ITUs. A utilização da fitoterapia para aliviar sintomas e diminuir a recorrência sintomática das ITUs é uma alternativa válida e promissora, destacando-se a espécie Vaccinium macrocarpon L. (cranberry). Porém, apesar dos avanços e do potencial dessas espécies, há ainda a necessidade de estudos sobre seus respectivos mecanismos de ação. Além disso, a capacitação dos profissionais de saúde para realizar uma prescrição correta, assertiva e segura é essencial.(AU)
Urinary tract infections (ITUs) affect about 150 million people each year and are characterized by the body’s response to invasion and bacterial multiplication. Antibiotics are the main therapy used, but due to indiscriminate use, increased bacterial resistance has been observed. In this context, medicinal plants are a promising, low cost and easy access alternative. The aim of this study was to review the main species used in clinical practice in the prevention and treatment of UTIs. The use of herbal medicine to relieve symptoms and reduce symptomatic recurrence of UTIs is a valid and promising alternative, especially Vaccinium macrocarpon L. (cranberry) specie. However, despite the advances and potential of these species, it is necessary to establish their mechanisms of action. Still, the primary training of health professionals to make a correct, assertive and safe prescription is fundamental.(AU)

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