Rev. bras. ciênc. saúde; 23 (3), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
Analisar o conhecimento de acadêmicos de Enfer-magem e de Medicina de uma universidade da Região Sul do Brasil, em relação ao tema saúde bucal na infância. Materiais e Métodos:
Estudo do tipo exploratório, mediante coleta de dados primários. Participaram da pesquisa 129 acadêmicos sendo 55 de Enfermagem e 74 de Medicina. O instrumento de coleta foi um questionário anônimo e autoaplicável. Os dados foram organizados mediante procedimentos da estatística descritiva. O nível de conhecimento foi classificado em:
bom, intermediário e insuficiente. Resultados:
Um total de 60,5% dos acadêmicos informou não ter recebido informações sobre saúde bucal, ao longo da matriz curricular. Acadêmicos de enfermagem foram os que mais receberam estas informações, tendo sido identificada uma diferença altamente significativa entre os cursos (p˂0,001). A frequência do bom nível de conhecimento foi a mais alta nos dois cursos (47,3% para Enfermagem; 48,3% para Medicina). Não houve diferença significativa no nível de conhecimento em função do curso (p=0,862). Os tópicos em que houve melhor desempenho foram:
função do flúor (Enfermagem), importância da dentição decídua (Enfermagem e Medicina) e uso de chupeta e desenvolvimento orofacial (Medicina). O pior desempenho foi em relação a:
conceito de cárie (Enfermagem), procedimentos básicos em casos de avulsão dentária (Enfermagem e Medici-na), amamentação e saúde bucal (Enfermagem e Medicina). Conclusão:
Os conhecimentos sobre saúde bucal na infância dos estudantes de Enfermagem e de Medicina participantes da pesquisa em alguns aspectos apresentam-se satisfatórios. No entanto, é fundamental que se dê especial atenção às lacunas identificadas. (AU)
Objective:
To analyze the knowledge of Nursing and Medi-cine students of a university in the southern region of Brazil, regarding the topic of oral health in childhood. Material and Methods:
Exploratory study, through the collection of primary data. A total of 129 students participated in the study, 55 of Nursing and 74 of Medicine. The instrument of data collection was an anonymous self-administered questionnaire. Data was organized using descriptive statistical procedures. The level of knowledge was classified as:
good, intermediate and insufficient. Results:
A total of 60.5% of the students reported not having received information about oral health, throughout the curricular matrix. Nursing students were the ones who received the most information, and a significant difference between the courses was identified (p = 0.000). The frequency of the good level of knowledge was the highest in both courses (47.3% for Nurs-ing, 48.3% for Medicine). There was no significant difference in knowledge level due to the course (p = 0.862). The topics in which they performed best were:
fluoride function (Nursing); importance of the deciduous dentition (Nursing and Medicine); pacifier use and orofacial development (Medicine). The worst performance was in relation to:
concept of caries (Nursing); basic procedures in cases of dental avulsion (Nursing and Med-icine); breastfeeding and oral health (Nursing and Medicine). Conclusion:
The knowledge about oral health in childhood of Nursing and Medicine students participating in the research in some aspects are satisfactory. However, it is fundamental that particular attention be paid to the gaps identified. (AU)