Rev. bras. cancerol; 65 (2), 2019
Publication year: 2019
Introdução:
A fadiga em mulheres com câncer de mama após a radioterapia é um dos efeitos colaterais mais debilitantes, sendo um sintoma subjetivo, multidimensional e multifatorial. Objetivo:
Caracterizar a fadiga em pacientes com câncer de mama em radioterapia que realizam o tratamento no Serviço de Radioterapia de um hospital de referência em tratamento oncológico do Estado de Goiás. Método:
Trata-se de um estudo longitudinal. A Escala de Fadiga de Piper - revisada foi utilizada para avaliação de fadiga no início (T1), meio (T2) e final (T3) da radioterapia. Resultados:
A amostra foi composta por 89 mulheres. A prevalência de fadiga em T1 foi de 26,9%. Houve aumento significativo da fadiga ao longo da radioterapia, sendo que, em T3, 50,8% das mulheres apresentavam fadiga. Houve predomínio da fadiga moderada em T2 e T3, e o aumento mais significativo da intensidade da fadiga foi verificado do momento T1 para T2. A dimensão afetiva da fadiga apresentou escore mais alto comparado às dimensões sensorial/psicológica. Conclusão:
A presença e a intensidade da fadiga durante a radioterapia aumentaram significativamente, predominando a fadiga moderada na última semana do tratamento. A magnitude da fadiga exibiu escores mais altos na dimensão afetiva nas avaliações. Portanto, atenção maior à fadiga durante a radioterapia precisa ser dada pelos profissionais de saúde.
Introduction:
Fatigue in women with breast cancer after radiotherapy is one of the most debilitating side effects, being a subjective, multidimensional, multifactorial symptom. Objective:
To characterize fatigue in patients with breast cancer in radiotherapy who undergo treatment in the radiotherapy service of a reference hospital in cancer treatment in the State of Goiás. Method:
This is a longitudinal study. The Piper Fatigue Scale - revised was used to evaluate fatigue at the beginning (T1), middle (T2) and final (T3) of the radiotherapy. Results:
The sample consisted of 89 women. The prevalence of T1 fatigue was 26.9%. There was a significant increase in fatigue during radiotherapy, and in T3, 50.8% of the women presented fatigue. There was a predominance of moderate fatigue in T2 and T3, and the most significant increase in fatigue intensity was verified from T1 to T2. The affective dimension of fatigue presented a higher score compared to the sensorial/psychological dimensions. Conclusion:
The presence and intensity of fatigue during radiotherapy increased significantly, with moderate fatigue predominating in the last week of treatment. The magnitude of fatigue exhibited higher scores in the affective dimension of the evaluations. Therefore, health professionals must focus more attention to fatigue during radiotherapy.
Introducción:
La fatiga en mujeres con cáncer de mama después de la radioterapia es uno de los efectos colaterales más debilitantes, siendo un síntoma subjetivo, multidimensional, multifactorial. Objetivo:
caracterizar la fatiga en pacientes con cáncer de mama en radioterapia que realizan el tratamiento en el servicio de radioterapia de un hospital de referencia en tratamiento oncológico del Estado de Goiás. Método:
Se trata de un estudio longitudinal. La Escala de Fatiga de Piper - revisada fue utilizada para evaluación de fatiga al inicio (T1), medio (T2) y final (T3) de la radioterapia. Resultados:
La muestra fue compuesta por 89 mujeres. La prevalencia de fatiga en T1 fue de 26,9%. Se observó un aumento significativo de la fatiga a lo largo de la radioterapia siendo que, en T3, el 50,8% de las mujeres presentaban fatiga. Se observó un predominio de la fatiga moderada en T2 y T3, y el aumento más significativo de la intensidad de la fatiga fue verificado del momento T1 para T2. La dimensión afectiva de la fatiga presentó una puntuación más alta en comparación con las dimensiones sensorial/psicológica. Conclusión:
La presencia e intensidad de la fatiga durante la radioterapia aumentó significativamente, predominando la fatiga moderada en la última semana del tratamiento. La magnitud de la fatiga exhibió escores más altos en la dimensión afectiva en las evaluaciones. Por lo tanto, los profesionales de la salud deben prestar mayor atención a la fatiga durante la radioterapia.