J. Health NPEPS; 4 (2), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
explorar o estado atual do conhecimento científico relacionado com o
fenômeno da autogestão da doença e dos efeitos secundários associados ao tratamento
de quimioterapia. Método:
realizou-se uma scoping review, para mapeamento dos
estudos publicados nos últimos 10 anos, recorrendo a bases de dados eletrônicas
MEDLINE, CINAHL e Psychology and Behavioral Sciences Collection. Resultados:
foram
incluídos 88 estudos. Identificou um primeiro grupo de estudos (15 artigos), de natureza
qualitativa, que maioritariamente analisam as percepções e vivências dos doentes
relativamente ao fenômeno. Outro conjunto de estudos (32 artigos) analisam as
variáveis ou fatores que interferem na autogestão da doença. E o último, com 39
estudos que apresenta intervenções direcionadas para a promoção da autogestão
durante o tratamento de quimioterapia, nos quais prevalecem as intervenções que recorrem ao uso de tecnologia, nomeadamente os equipamentos móveis. Conclusão:
as
intervenções neste âmbito deverão abordar determinantes importantes, tais como
autocuidado, autocontrole, autoeficácia, crenças e estratégias de coping. O uso das
tecnologias de informação, poderão ser efetivamente um caminho profícuo a seguir
nesta era da comunicação e representar uma nova forma de “cuidar” em oncologia.
Objective:
to explore the current state of scientific knowledge related to the
phenomenon of self-management of the disease and the side effects associated with
chemotherapy treatment. Method:
a scoping review was carried out to map the studies
published in the last 10 years using the electronic databases MEDLINE, CINAHL and
Psychology and Behavioral Sciences Collection. Results:
88 studies were included. A
first group of studies (15 articles), of qualitative nature, which mostly analyze the
perceptions and experiences of patients regarding the phenomenon was identified.
Another set of studies (32 articles) analyze the variables or factors that interfere with
self-management of the disease. And lastly, 39 studies that present interventions
aimed at promoting self-management during chemotherapy treatment, in which
interventions that use technology, such as mobile equipment, prevail. Conclusion:
interventions in this area should address important determinants such as self-care, selfcontrol, self-efficacy, beliefs and coping strategies. The use of information
technologies could effectively be a useful way forward in this age of communication
and represent a new way of “caring” in oncology.
Objetivo:
explorar el estado actual del conocimiento científico relacionado con el
fenómeno del autocontrol de los efectos secundarios asociados con el tratamiento con
quimioterapia. Método:
se realizó una scoping review para mapear los estudios
publicados en los últimos 10 años (1, enero de 2007 al 28, febrero de 2017), recorriendo
a las bases de datos electrónicas MEDLINE, CINAHL e Psychology and Behavioral Sciences
Collection. Resultados:
se incluyeron 88 estudios. Identificado un primer grupo de
estudios (15 artículos), de naturaleza cualitativa, que analizan ampliamente las
percepciones y vivencias de los pacientes con el fenómeno. Otro conjunto de estudios
(32 artículos) analizan las variables o factores que interfieren en la autogestión. Y un
último, con 39 estudios que presenta intervenciones dirigidas a la promoción de la
autogestión durante el tratamiento de quimioterapia, en las que prevalecen las
intervenciones que recurren al uso de tecnología, en particular los equipos móviles.
Conclusión:
las intervenciones deben abordar determinantes importantes como el
autocuidado, autocontrol, autoeficacia, creencias y estrategias de afrontamiento. El
uso de las tecnologías de información podría ser una forma útil de avanzar en esta era
de comunicación y representar una nueva forma de "cuidado" en oncología.