O se-movimentar de alunos na aula de educação física em uma favela conflagrada pelo tráfico
The sich-bewegen of students in physical education classes in a drug traffic-ridden slum
El moverse de alumnos en la clase de educación física en una favela conflagrada por el tráfico de drogas

Movimento (Porto Alegre); 25 (1), 2019
Publication year: 2019

O objetivo deste estudo é interpretar o se-movimentar dos alunos de uma escola pública do Rio de Janeiro, localizada em uma área conflagrada pelo tráfico, de forma a compreender as influências da violência daquela área da cidade no cotidiano das aulas de Educação Física. Foram conduzidas uma observação participante e entrevistas semiestruturadas com professoras de Educação Física. Evidências encontradas durante as observações e ratificadas pelas entrevistas apontam que os alunos usam códigos corporais como um processo de reestabelecimento dos sistemas de autoconfiança social. A repetição dos fenômenos de identificação com o agressor, que se manifestavam no grupo masculino, era ressignificada mantendo-se elementos da cultura de violência, mas introduzindo características das atividades de que participavam
This study interprets the way of moving of students of a public school located in a drug-traffic-ridden area of Rio de Janeiro to understand the influence of violence in that area of the city in the daily life of Physical Education classes. Participant observation and semi-structured interviews were conducted with Physical Education teachers. Findings indicate that students use bodily codes as a process for reestablishing selfconfidence systems. Repeated identification with their aggressors, which manifested itself in the masculine group, was re-signified while elements of the culture of violence were maintained but introducing characteristics of the activities in which they participated
El objetivo de este estudio es interpretar el Sich-Bewegen de los estudiantes de una escuela pública en Rio de Janeiro, ubicada en un área conflagrada por el tráfico de drogas, para comprender las influencias de la violencia de esa región de la ciudad en el cotidiano de las clases de Educación Física. Se realizaron observación participante y entrevistas semiestructuradas con profesores de Educación Física. Evidencias encontradas durante las observaciones y ratificadas por las entrevistas indican que los estudiantes usan códigos corporales como un proceso de restablecimiento de los sistemas de autoconfianza social. La repetición de los fenómenos de identificación con el agresor, que se manifestaron en el grupo masculino, eran resignificados manteniendo elementos de la cultura de la violencia, pero introduciendo características de las actividades en las que participaban

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