Saline water and potassium fertilization in cultivation of grafted west indian cherry ˜BRS 366 Jaburu
Águas salinas e adubação potássica no cultivo de aceroleira ‘brs 366 jaburu’ enxertada
Biosci. j. (Online); 35 (1), 2019
Publication year: 2019
Agricultural exploitation in the semi-arid region of Northeast Brazil depends on the use of irrigation to guarantee safe production of crops. Nevertheless, the waters commonly used in this region have high levels of salts and require management strategies that make their use possible in agriculture. In this context, the present study aimed to evaluate water relations, photosynthetic pigments and growth of grafted West Indian cherry as a function of saline water irrigation and potassium (K) fertilization. The study was conducted under greenhouse conditions in lysimeters filled with eutrophic Regolithic Neosol with sandy loam texture, in the municipality of Campina Grande-PB, Brazil.
Treatments were distributed in randomized blocks and consisted of two factors:
two levels of irrigation water electrical conductivity – ECw (0.8 and 3.8 dS m-1) and four K doses (50, 75; 100 and 125% of the recommendation), with three replicates and one plant per plot. The 100% dose corresponded to 19.8 g of K2O per plant per year. The West Indian cherry crop was sensitive to water salinity of 3.8 dS m-1 in the post-grafting phase, resulting in a decline in photosynthetic pigment content and growth. Increasing K doses reduced the percentage of cell membrane damage and promoted increase in the synthesis of chlorophyll a and carotenoids in West Indian cherry plants. There was significant interaction between salinity levels and K doses for the leaf osmotic potential, water saturation deficit, percentage of cell membrane damage and chlorophyll b content in West Indian cherry plants.
A exploração agrícola na região semiárida do Nordeste brasileiro depende do uso da irrigação para garantir a produção das culturas com segurança; entretanto, nesta região, as águas utilizadas comumente possuem níveis elevados de sais e necessitam de estratégias de manejo que possibilitem sua utilização na agricultura. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar as relações hídricas, os pigmentos fotossintéticos e o crescimento da aceroleira enxertada em função da irrigação com águas salinas e adubação potássica. A pesquisa foi realizada em condição de casa de vegetação em lisímetros preenchidos com um Neossolo Regolítico Eutrófico de textura franco-arenosa, no município de Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, e consistiram de dois fatores, sendo dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8 e 3,8 dS m-1) e quatro doses de potássio (50, 75; 100 e 125% da recomendação), com três repetições e uma planta por parcela. A dose de 100% correspondeu a 33,0 g de K2O por planta por ano. A cultura da aceroleira é sensível a salinidade da água de 3,8 dS m-1, na fase pós enxertia, resultando-se em declínio nos teores de pigmentos fotossintéticos e crescimento. Doses crescentes de potássio diminuíram o percentual de dano na membrana celular e promoveram aumento na síntese de clorofila a e carotenoides nas plantas de aceroleira. Houve interação significativa entre os fatores níveis salinos e doses de potássio para potencial osmótico foliar, déficit de saturação hídrica, percentual de dano na membrana celular e teor de clorofila b da aceroleira.