Effects of salinity on the survival and histology of oysters crassostrea gasar (adanson, 1757)
Efeitos da salinidade na sobrevivência e histologia de ostras Crassostrea gasar (Adanson, 1757)

Biosci. j. (Online); 35 (2), 2019
Publication year: 2019

Water salinity is among the most important factors influencing the distribution, abundance, growth, and survival of Crassostrea gasar, an important aquaculture resource grown in estuarine environments in diverse regions of the world. The goal of the present work was to evaluate the effects of different salinities on survival and the tissues ofC. gasar under laboratory conditions. Two experiments were performed using adult oysters from five marine farms located in the bay of Guaratuba, Brazil. In Experiment 1, the daily survival rates were evaluated after the oysters were submitted to gradual acclimatization at salinities ranging from 0 to 65 gL-1 and maintained in the laboratory without feeding for up to 365 days. In Experiment 2, the oysters were exposed to salinity from 0 to 50 gL-1 for up to 30 days without feeding and possible histological alterations caused by salinity were assessed. Three tolerance ranges of C.

gasar to salinity were identified:

"Optimal" (between 4 and 40 gL-1), "Tolerable" (between 2.1 and 3.9 and between 41 and 50 gL-1) and "Intolerable" (less than 2 and greater than 50 gL-1). No evidence of histological alterations was observed in oysters exposed to the different salinities.
A salinidade da água está entre os fatores de maior influência na distribuição, abundância, crescimento e sobrevivência de Crassostrea gasar, um importante recurso aquícola cultivado em ambientes estuarinos em diversas regiões do mundo. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da salinidade sobre a sobrevivência e nos tecidos de C. gasar exposta a diferentes salinidades, em condições laboratoriais. Foram realizados dois experimentos com ostras adultas provenientes de cinco fazendas marinhas localizadas na baía de Guaratuba, Brasil. No experimento 1, que foi realizado com o propósito de avaliar as taxas diárias de sobrevivência, as ostras foram submetidas à aclimatação gradual a salinidades variando de 0 a 65 gL-1 e mantidas em laboratório, sem alimentação, por até 365 dias. No experimento 2, as ostras foram expostas a salinidades de 0 a 50 gL-1 por até 30 dias, sem alimentação, para avaliação de possíveis alterações histológicas provocadas pela salinidade. Foram identificadas três faixas de tolerância de C.

gasar à salinidade:

Ótima (entre 4 e 40 gL-1), Tolerável (entre 2,1 e 3,9 e entre 41 e 50 gL-1) e Intolerável (menor que 2 e maior que 50 gL-1). Não foram encontradas evidências de alterações histológicas em função da exposição das ostras às diferentes salinidades.

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