Low level resistance of wild poinsettia biotypes to glyphosate and alternative chemical control
Resistência de nível baixo de biótipos de leiteira ao glyphosate e alternativas quimicas de controle
Biosci. j. (Online); 35 (4), 2019
Publication year: 2019
In the State of Rio Grande do Sul (RS), Southern Brazil, glyphosate has not been capable of controlling wild poinsettia (Euphorbia heterophylla L.) in soybean fields, thus, suggesting resistanceto this herbicide. Therefore, this study aimed at evaluating sensitivity of wild poinsettia biotypes to glyphosate, identifying the occurrence of resistance of wild poinsettia to the herbicide in RS state and determining the resistance factor of wild poinsettia biotypes under suspicion, besides assessing other herbicides as alternative controls. Two greenhouse experiments, which lasted two years, were conducted by a completely randomized design with four replications. Six biotypes (Factor A) and eight doses of glyphosate (Factor B) were used for getting the dose-response curve. Regarding the alternative control, post-emergence herbicides for soybean and corn crops were tested. Control and dry mass of the shoot were analyzed as variables. Resistance factors of resistant biotypes 20.2 and 21.1 were 4.83 and 5.29, respectively, by comparison with the susceptible biotype (11.4). In RS state, there has currently been high selection pressure due to the intensive use of glyphosate against wild poinsettia plants, as the result of the occurrence of biotypes 20.2 and 21.1 which have low levels of resistance to glyphosate and very little control by ALS-inhibiting herbicides. Therefore, an alternative to mitigate the problem is the use of herbicides with different mechanisms of action.
As falhas de controle de leiteira (Euphorbia heterophylla L.) após aplicação de glyphosate em lavouras de soja do Rio Grande do Sul (RS) são frequentes, sugerindo a resistência ao herbicida. Diante disso, os objetivos foram avaliar a sensibilidade de biótipos de leiteira ao herbicida glyphosate, identificar a ocorrência da resistência, determinar o fator de resistência de biótipos de leiteira com suspeita de resistência e avaliar herbicidas alternativos para o seu controle. Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições ambos realizados em dois anos. No experimento de curva dose-resposta foram utilizados cinco biótipos (fator A) e oito doses do herbicidaglyphosate (fator B). Para o controle alternativo, foram testados herbicidas em pós emergência das culturas de soja e milho. As variáveis analisadas foram controle e massa seca da parte aérea. O fator de resistência dos biótipos resistentes (20.2 e 21.1) foram 4,83 e 5,29 comparativamente ao biótipo suscetível (11.4) respectivamente. Existe elevada pressão de seleção pelo glyphosate em plantas de leiteira no RS, observando-se a ocorrência de biótipos 20.2 e 21.1 com resistência de nível baixo ao herbicida e com controle reduzido pelos herbicidas inibidores de ALS. Portanto, uma alternativa para atenuar o problema é o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação