Mapeamento epidemiológico das hepatites hospitalares
Epidemiological mapping of hospital hepatites
Mapeo epidemiológico de las hepatitis hospitalarias

Rev. bras. promoç. saúde (Online); 32 (), 2019
Publication year: 2019

Objetivo:

Analisar os aspectos sociodemográficos e epidemiológicos de pacientes com hepatite B e/ou C atendidos em um hospital universitário do Nordeste brasileiro.

Métodos:

Estudo transversal, descritivo e analítico, realizado no Hospital Universitário do Piauí com 98 pacientes diagnosticados com hepatite B e/ou C de julho/2014 a dezembro/2017. Os dados foram coletados a partir das fichas de investigação de hepatites virais e analisados através do SPSS.

Resultados:

A maioria dos participantes tinha mais de 60 anos (48,0%, n=47), era do sexo masculino (67,3%, n=66), de cor parda (77,6%, n=76), com ensino fundamental completo ou menos (58,1%, n=57), procedente da zona urbana (88,8%, n=87) e aposentado (28,6%, n=28). Verificou-se que 58,2% (n=57) não possuía vacinação contra hepatite B e, entre os portadores do vírus C, prevaleceram os genótipos 1 e 3. A hepatite crônica se fez presente em 75,5% (n=74) dos casos e como fontes mais frequentes de infecção predominaram a via transfusional e sexual e o uso de drogas. Identificou-se associação estatística significativa para o vírus B entre: pacientes com idade de 40 a 59 anos, procedentes de outros municípios, de zona urbana e transmissão sexual; e, para o vírus C, entre: idosos, procedentes de Teresina, de zona urbana, forma crônica da doença e transmissão transfusional.

Conclusão:

Constatou-se uma maior prevalência das hepatites virais hospitalares em pacientes idosos, do sexo masculino e com baixa escolaridade, que já se apresentava na forma crônica da doença, sendo o vírus C o mais frequente. (AU)

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