Effects of pneumoperitoneum and trendelenburg position on intraocular pressure (IOP) in isofluorane anesthetised cats
Efeitos do pneumoperitônio e da posição de trendelenburg sobre a pressão intraocular em gatos anestesiados com isoflurano

Biosci. j. (Online); 35 (6), 2019
Publication year: 2019

The aim of this study was to determine whether a pneumoperitoneum of 10 mmHg combined or not with the Trendelenburg position could lead to significant changes in intraocular pressure (IOP), ocular pressure perfusion (OPP), and cardiorespiratory variables; as well as determine whether a correlation exists between IOP and mean arterial blood pressure (MAP), and/or partial pressure of carbon dioxide in arterial blood (PaCO2) in cats. Animals were allocated in two groups (n=7/group): GC (without inclination) and GTREN (Trendelenburg position). The variables were recorded before (baseline) and during 30 minutes (T5-T30) after insufflation. In GTREN, a reduction in heart rate was observed at T5 and in respiratory rate at T5 and T15. There was an increase in IOP at T5-T30 in comparison to baseline. There was a reduction in potential of hydrogen in arterial blood in both groups at all times in comparison to baseline. Partial pressure of carbon dioxide in arterial blood was increased at T15-T30 in GC and at T5-T30 in GTREN. In conclusion, the pneumoperitoneum of 10mmHg CO2 did not significantly affect IOP or OPP in cats anaesthetised with isofluorane and kept under spontaneous ventilation. However, induced pneumoperitoneum combined with Trendelenburg position resulted in an increase in IOP in cats subjected to the same anaesthetic conditions, but did not affect OPP.
O objetivo deste estudo foi determinar se o pneumoperitônio de 10 mmHg associado, ou não, à posição de Trendelenburg poderia levar a alterações significativas na Pressão Intraocular (PIO), Pressão de Perfusão Ocular (PPO) e variáveis cardiorrespiratórias, bem como determinar se havia correlação entre a PIO e a Pressão Arterial Média (PAM) e/ou Pressão Parcial de Dióxido de Carbono no Sangue Arterial (PaCO2) em gatos. Os animais foram alocados em dois grupos (n = 7/grupo): GC (sem inclinação) e GTREN (posição de Trendelenburg). As variáveis foram registradas antes (linha de base) e durante 30 minutos (T5-T30) após a insuflação. No GTREN, foi observada redução na frequência cardíaca em T5 e, na frequência respiratória, em T5 e T15. Houve aumento da PIO no T5-T30 comparativamente ao valor basal. Houve redução no Potencial de Hidrogênio no sangue arterial em ambos os grupos em todos os momentos comparativamente à linha de base. A Pressão Parcial de Dióxido de Carbono no sangue arterial aumentou em T15-T30 no GC e em T5-T30 no GTREN. Concluiu-se que o pneumoperitônio de 10mmHg CO2 não afetou significativamente a PIO ou a PPO em gatos anestesiados com isofluorano e mantidos sob ventilação espontânea. No entanto, o pneumoperitônio induzido combinado à posição de Trendelenburg resultou em aumento da PIO em gatos submetidos às mesmas condições anestésicas, mas não afetou a PPO.

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