Integrated continuous care: collaborating with the elderly functionality
Cuidado contínuo integrado: colaborando para a funcionalidade do idoso
Biosci. j. (Online); 36 (1), 2020
Publication year: 2020
This study aimed to evaluate the influence of Integrated Continuous Care on the functional independence of the elderly. This cohort study included participants aged 60 years or older who had experienced a disabling event or disease, and were admitted to rehabilitation in a Brazilian Integrated Continuous Care Unit. The functional gain was evaluated by the Barthel index.Fifty-nine elderly individuals admitted due to a disabling event or disease at the ICCU were assisted from March 2014 to February 2015. Since twenty-two of these were excluded, only 37 participants were evaluated. The mean age of the elderly that were included was 70.41 years (± 1.40) and most of them presented an ischemic stroke diagnosis (64.9%). The total functional gain was 24.05 (± 3.84) points, with an average stay of 32.32 (± 2.18) days. When compared with the degree of dependence on the admission and at discharge, total or severe dependence was identified in 62.2% on admission and mild dependence or total independence was identified in 54.1% at discharge, with a significant decrease in the percentage of the elderly with total dependence between admission and discharge (McNemar test, p = 0.001). At hospital discharge, 70.3% of the elderly had better individual performance in their Activities of Daily Living than at hospital admission and none of them got worse. The multi-professional team-based approach in the Integrated Continuous Care assistance model favors the elderly with gain in functionality and independence. The social network involvement of the elderly lead to their empowerment and co-responsibility along with their family/caregiver in pursuit of the therapeutic goals established together.
Investigar a influência dos Cuidados Continuados Integrados na independência funcional de idosos. Este estudo de coorte incluiu participantes com 60 anos ou mais que sofreram algum evento ou doença incapacitante e que foram internados para reabilitação em Unidade Brasileira de Cuidados Continuados Integrados. O ganho funcional foi avaliado pelo índice de Barthel. Cinquenta e nove idosos admitidos por um evento ou doença incapacitante na UCCI foram atendidos de março de 2014 a fevereiro de 2015. Como vinte e dois deles foram excluídos, apenas 37 participantes foram avaliados. A média de idade dos pacientes incluídos foi de 70,41 anos (± 1,40) e a maioria apresentou AVC isquêmico como diagnóstico (64,9%). O ganho funcional total foi de 24,05 (± 3,84) pontos, com tempo médio de permanência de 32,32 (± 2,18) dias. Quando comparados o grau de dependência na admissão e na alta, a dependência total ou grave foi identificada em 62,2% na admissão e a dependência leve ou independência total foi identificada em 54,1% na alta, com uma diminuição significativa no percentual de pacientes com dependência total entre admissão e alta (teste de McNemar, p = 0,001). Na alta hospitalar, 70,3% dos pacientes apresentaram melhor desempenho individual em suas Atividades de Vida Diária do que no momento da admissão hospitalar e nenhum paciente piorou. A abordagem multiprofissional baseada em equipe no modelo assistencial do Cuidado Integrado Contínuo beneficia o idoso, com ganho de funcionalidade e independência. O envolvimento do paciente na rede social leva ao empoderamento e corresponsabilidade deste e da família/cuidador na busca dos objetivos terapêuticos estabelecidos em conjunto.