Braz. dent. sci; 23 (1), 2020
Publication year: 2020
Objective:
The objective was to evaluate the prevalence of Temporomandibular Disorders (TMD) and the association with stress and anxiety among university students. Material and Methods:
The Fonseca Anamnestic Index, Trait-State Anxiety Inventory (IDATE) and LIPP Stress Symptom Inventory (LIPP) were applied for 714 voluntaries. Descriptive and inferential statistical analyzes were performed using the chi-square or Fisher’s exact test and the Student’s t-test or ANOVA, significance level of 5%. Results:
The prevalence of TMD was 68.63%, 46.9% had mild TMD. There was a statistically significant difference between the means of age and the severity of the TMD, higher mean values for severe TMD (22.5 ± 3.3 years). There was a statistically significant association between the female and TMD, higher prevalence of mild TMD. Among the volunteers diagnosed with TMD, a significant number were diagnosed without stress, but there was a statistically significant association between those diagnosed with stress and mild TMD, anxiety and TMD, (state: moderate anxiety and DTM - 50%; trait: moderate and severe anxiety and mild DTM - 49.3% and 49.87%, respectively). Conclusion:
There was a high prevalence of TMD signs and symptoms, with higher prevalence in the female gender, mild TMD was more significant, and anxiety and stress were significantly present among university students with TMD signs and symptoms. (AU)
Objetivos:
A disfunção temporomandibular (DTM) consiste em uma desordem multifatorial, que envolve a articulação temporomandibular, os músculos mastigatórios e estruturas associadas. Fatores psicológicos como estresse e ansiedade estão associados com seu desenvolvimento. Alunos universitários, em virtude de apresentar a faixa etária de maior prevalência e estaremsob estresse e/ou ansiedade, despertam interesse para estudos daDTM. O objetivo foi avaliar a prevalência de DTM e a associação com estresse e ansiedade entre os universitários. Material e Métodos:
foram entrevistados 714 estudantes de todos os cursos de uma universidade, de ambos os gêneros. Foram aplicados o Índice Anamnésico de Fonseca, Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e Inventário de Sintomas de Estresse de LIPP (LIPP). Foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais, com uso do teste Qui-quadrado ou exato de Fisher e do teste t-Student ou ANOVA, de acordo com a indicação, com nível de significância de 5%. Resultados:
De acordo com os dados obtidos, a prevalência de DTM entre universitários foi de 68,63%, sendo que 46,9% apresentaram DTM leve. Houve diferença estatisticamente significativa entre as médias de idade e a severidade da DTM, de modo que se evidenciou maiores médias na DTM severa (22,5 ± 3,3 anos). Quanto ao gênero, os dados registraram associação estatisticamente significante (p < 0,05) entre o feminino e DTM, com maior prevalência da DTM leve. Com relação ao perfil psicológico dos voluntários diagnosticados com DTM, um número significativo foi diagnosticado sem estresse, porém houve associação estatisticamente significativa entre aqueles diagnosticados com estresse e DTM LEVE, ansiedade e DTM (p < 0,05), (estado: ansiedade MODERADA e DTM LEVE (50%), e traço: ansiedade MODERADA E SEVERA e DTM LEVE (49,3 % e 49,87%, respectivamente). Conclusões:
concluiu-se que existe uma elevada prevalência dos sinais e sintomas de DTM entre os universitários, com maior prevalência no gênero feminino, severidade de DTM mais significante foi a leve e a ansiedade e o estresse estiveram significantemente presente entre os portadores dos sinais e sintomas de DTM. (AU)