RFO UPF; 24 (2), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
relatar um caso de ameloblastoma unicístico, com intuito de descrever os seus aspectos clínicos, radiográficos e histopatológicos e a abordagem terapêutica, bem como discutir com base na literatura. Relato de caso:
paciente do sexo feminino, 14 anos, procurou a clínica-escola do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, acompanhada de sua genitora, referindo como queixa principal: “meu queixo tá inchado”. No exame físico intrabucal, observou-se tumefação em região mandibular esquerda, circunscrita estendendo-se do dente 31 ao 35, com consistência endurecida a palpação e ausência do dente 33. Foi realizada uma descompressão cirúrgica e biópsia incisional. O diagnóstico histopatológico confirmou a presença de infiltração mural por epitélio ameloblástico. Após confirmado o diagnóstico de ameloblastoma unicístico do tipo mural, o tratamento de escolha foi enucleação e curetagem da lesão. Considerações finais:
esse tumor, quando tratado de forma conservadora, apresenta prognóstico favorável. Técnicas alternativas cada vez mais conservadoras estão sendo utilizadas no seu tratamento. Ainda assim, é importante o acompanhamento clínico e radiográfico de longo prazo, devido ao risco de recorrência após longos períodos. (AU)
Objective:
this study aimed to report a case of unicystic ameloblastoma to describe its clinical, radiographic, histopathological, and therapeutic aspects, as well as to discuss the literature. Case report:
a 14-year-old female patient attended the clinic of the School of Dentistry of Feira de Santana State University, accompanied by her mother, with the main complaint of a swollen chin. The intraoral physical examination revealed tumefaction in the left mandibular region, circumscribed, extending from tooth 31 to 35, hard on palpation, and absence of tooth 33. A surgical decompression and incisional biopsy were performed, and the histopathological diagnosis confirmed the presence of mural infiltration by ameloblastic epithelium. After confirming the diagnosis of mural unicystic ameloblastoma, the treatment of choice was enucleation and curettage of the lesion. Final considerations:
this tumor, when treated conservatively, presents a favorable prognosis. Increasingly conservative techniques are being used as alternative treatments of this condition. Nevertheless, long-term clinical and radiographic monitoring is important because of the risk of recurrence after long periods. (AU)